Bem, eu já tinha desistido de querer continuar consumindo a Marvel Comics por achá-la padronizada demais, o que, em minha opinião, tornava o universo da editora tão artificial e forçado. Mas mudei de ideia quando tive a curiosidade de ler a saga DC vs. Marvel: O Conflito do Século, também porque percebi que, embora o excesso de padronização, existem excelentes personagens e histórias na principal concorrente da DC Comics.
Deixando o papo fiado e furado de lado, eis ambas as resenhas críticas dos crossovers entre as principais superequipes das empresas em questão: Novos Titãs e X-Men e Liga da Justiça e Vingadores (este último uma minissérie de gibis em quatro edições originalmente, lançada entre 2003 e 2004 e compilada em um romance gráfico com muitos extras antes e após a história).
O primeiro foi excelente e o segundo também, os dois pelos mesmos motivos: conflitos internos extremamente motivados entre as equipes, casos de relações amorosas entre membros com direito a triângulos amorosos, vilões bem sarcásticos e as formas com as quais os heróis decidiram unir forças. Até mesmo a exploração no bom sentido entre membros virtualmente parecidos ou iguais em dado sentido, bem como os respectivos finais foram de encher os olhos mesmo.
As histórias em si são bem diferentes uma da outra (até porque, uma surgiu como história completa, ao passo que a outra surgiu como minissérie, o que significa que uma é bem mais volumosa do que a outra!), só que partem dos mesmos princípios oficiais e originais. Sendo assim, a resenha crítica de uma para mim deve ser feita da mesma forma do que da outra.
Não ficarei me aprofundando mais nessa resenha para não estragar as surpresas de cada uma das histórias, mas, no caso de Liga da Justiça e Vingadores, a surpresa é ainda maior em uma cena envolvendo o Mjölnir (vocês sabem: o martelo de Thor!). Não é uma surpresa tão grande assim para quem leu o que aconteceu com o mesmo martelo em DC vs. Marvel: O Conflito do Século, só que a cena é das melhores ainda assim.
E, finalmente, em uma escala de 0 a 5 para cada história (0 = inclassificável, 1 = péssima, 2 = ruim, 3 = regular, 4 = boa e 5 = ótima), deixo a nota 5!
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