Bem, sabem que a caricatura é um
termo que vem do italiano, caricare (carregar, no sentido de exagerar,
aumentar algo em proporção) e que o realismo é um termo que vem da morfologia
de real + ismo.
De certa forma, ambas são
vertentes da mesma raiz: enquanto a caricatura é um desenho extremamente
exagerado, fantasioso e surreal, o realismo é um desenho muito mais moderado,
centrado e natural.
A caricatura nem sempre é vista com bons olhos, pelo que muitos dos caricaturados enxergam e interpretam suas versões desenhadas como sendo uma humilhação e insulto.
A caricatura nem sempre é vista com bons olhos, pelo que muitos dos caricaturados enxergam e interpretam suas versões desenhadas como sendo uma humilhação e insulto.
Mas existem caricaturas de
primeira qualidade, sim, não todas, certamente e evidentemente, tudo depende
bastante de quem as está criando na hora, bem como de seu impacto original.
Já o realismo é uma espécie de
versão traçada da pessoa original, reproduzindo acertivamente e fidedignamente
todas as características originais dessa pessoa.
E assim como acontece com a
caricatura, nem todas as versões reais dos outros ficam legais, porém, mais uma
vez, tudo depende bastante de como serão a iniciativa e posicionamento
originais de quem o está produzindo.
Pessoalmente, acredito que ainda
exista um mercado relativamente forte, poderoso e ousado para ambas as
técnicas: os problemas são, a meu ver, as faltas de reconhecimento, respeito e
valorização referentes ao ilustrador e de editores de jornais, revistas e
livros capazes de assimilar, compreender e entender a real essência daquilo que
está sendo desenhado.
De qualquer forma, para quem
gosta de fazer esses desenhos todos, não faltaram chances, ocasiões e
oportunidades de colher os frutos de todos os seus esforços, sacrifícios e
tentativas: se, afinal de contas, além de que aquilo que é bom costuma vir com
o tempo, não adianta ficar com essa pressa toda para alcançar e atingir o
brilho e glória pessoais.
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