HSAMAblog

quinta-feira, 17 de janeiro de 2019

Resenha crítica do livro Conversões de Maruland (09 de dezembro de 2013).

Bem, eu comprei esse livro porque, na época, a coautora dele era minha amiga (isso é, eu achava que era e descobri que não mesmo, o que não vem ao caso!), eu então quis prestigiá-la e recepcioná-la! Deixando as relações interpessoais de lado, irei falar agora sobre essa maravilhosa obra-prima literária, escrita pelas irmãs Adriana Falqueto Lemos e Andreia Falqueto, esta última também responsável por ilustrar a capa e a contracapa!

Conversões de Maruland é um livro sobre duas jovens: uma cadeirante (Maru) e uma cega (Heloísa), que acabam se conhecendo, se tornando grandes amigas e viajando juntas para um lugar mágico que já era bem conhecido da primeira (e, aliás, com relação a esse quesito, o enredo traz tantas explicações bastante coerentes!).

A narrativa em si é excelente por lembrar bastante os RPGs e os card games (também pelos aprendizados obtidos com a própria leitura, por de certo!), mas a forma com a qual foi utilizada a língua portuguesa deixou demais a desejar: além dos erros básicos (que todo escritor sempre comete; incluindo 
concordância, ordem entre palavras, grafia, contração, vírgula e mais um monte de coisas básicas), o livro não segue o atual acordo ortográfico (auto-estima em vez de autoestima é dose!), não foi utilizado o itálico nos estrangeirismos ("scrapbook" com aspas, só se fosse na TV, em livros, tem que ser com itálico!), os travessões não existem (são hifens!) e excesso de lusitanismo (têm um monte de misturas entre os dois portugueses!), sem contar que existem vários tipos de fontes dentro da narrativa (nunca vi um texto narrativo usar várias fontes, a não ser em casos para lá de excepcionais, assim como se parte do texto for uma carta ou coisa assim escrita por um personagem e tiver sua caligrafia)! Detalhe que ambas as irmãs fizeram a revisão final, como e por que então ainda deixaram escapar um monte de pleonasmos viciosos (um deles é seus próprios!)? O que me lembra que "conheceu ela" não existe: o correto sempre foi "a conheceu"! Só que eu não vim aqui falar mal delas como pessoas, simplesmente não gostei da forma como cuidaram da escrita, mesmo tendo gostando bastante do texto em si! Então, em uma escala de 0 a 5 (0 = inclassificável, 1 = péssimo, 2 = ruim, 3 = regular, 4 = bom e 5 = ótimo), minha nota é 3!

Endereço da imagem: https://www.skoob.com.br/conversoes-de-maruland-380340ed430072.html.

PS: Não quero ninguém me stalkeando por escrever essa resenha crítica, se vier atrás de mim com desaforos e insolências, pode saber que responderei bem à altura!

Nenhum comentário:

Postar um comentário