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domingo, 3 de dezembro de 2017

Roteiros de dois vídeos sobre minha história em quadrinhos.

Trajetórias de minhas três principais criações, parte 1 de 3.

Alguns amigos me pediram para fazer um vídeo falando sobre minhas criações e decidi ceder aos apelos emocionais da galera. Como são muitas criações, decidi fazer um vídeo sobre as principais: a dupla nonsense Albert & Einstein (em quadrinhos), a equipe de patrulheiros espaciais os Amigos do Universo (em quadrinhos) e a banda musical os Romanoz (em livros).

Albert & Einstein (conhecidos também como a Dupla do Barulho): o ano era o de 1994 e eu, já com alguma experiência e habilidade com o desenho e observando os perfis de alguns colegas de escola e até mesmo o meu, decidi criar uma dupla satirizando as pessoas inteligentes se fazendo de ignorantes. O nome da dupla, cuidadosamente escolhido já diz tudo e muito mais: nenhum outro nome seria tão ou mais apropriado do que Albert & Einstein realmente. No começo, só fazia alguns desenhos e historinhas individuais, até que, em 2000, iniciei dois projetos, que, ao lado de um terceiro, este de 2003, definiriam de vez a dupla: as coletâneas Tirinhas de Albert & Einstein e Sua Turma (em papel A3) e Contos e Rapidinhas de Albert & Einstein e Sua Turma (no computador) e a edição piloto Albert & Einstein a Dupla do Barulho em: A Pilantragem, esta última com um remake, Albert & Einstein em: A Pilantragem, feito em 2006, respectivamente. Em 2006, saíram as séries de quadrinhos Albert & Einstein e A Dupla do Barulho, esta última surgida para colocar mais historinhas. Depois disso, a dupla passou a estrelar edições especiais (incluindo a coletânea As Novas Tirinhas, Charges e Cartuns de Albert & Einstein (9 volumes), de 2018 e a história completa Albert & Einstein e Metarfos no Mundo Real, também de 2018), as séries de atividades Pacatempos e Pintando a Cerca, desde 2007 e 2010, respectivamente, a também série de quadrinhos Almanaque Albert & Einstein e Cia., desde 2006 ainda, livros (Os Romanoz e Albert & Einstein, Os Torres 1 e Os Torres 2, os três de 2018) e mais desenhos e historinhas individuais, sem esquecer uma nova série de quadrinhos, Albert & Einstein e os Romanoz em Amerimanga (em estilo mangá), esta última desde 2018 ainda. Também vale destacar a aparição dos dois na série Jumara Molo a Afilhada, desde 2009, onde sofrem nas mãos de Jumara Molo, afilhada de seus pais e de Genius, seu primo intelectual de quinto grau. Os irmãos não levam a vida e os estudos a sério, querem passar de ano sem estudarem, divertem-se pregando pegadinhas nos outros e se fazem de ignorantes. A história mistura comédia e drama.

Trajetórias de minhas três principais criações, parte 2 de 3.

Os Amigos do Universo (conhecidos também como os Detetives Espaciais): já tinha se passado quase dez anos desde que criei a dupla nonsense Albert & Einstein e decidi criar outra coisa para variar um pouco. Como sempre fui fascinado por histórias de detetive e aventuras espaciais, decidi que seria a ideia perfeita criar uma nova história com ambas as temáticas. Inicialmente, fiz dois desenhos individuais, onde retrarei os primeiros agentes: Capitão Cosmo, Marck o Marciano, KX9 o Robô e Estela a Cadela, esta última surgida no segundo desenho. Em seguida, iniciei a série de quadrinhos Os Amigos do Universo no mesmo ano. Nessa série, surgiram, aos poucos, os agentes Princesa Astral, Misse Celesta e Cosmo Júnior. Em adição aos ditos heróis principais, também têm um relativo destaque o chefe da equipe (Comandante Gálax), os três colaboradores (Professor Sidéreo e Galac & Tico os Policiais) e o banco de dados (Logus Mícron, surgido no meio da série). Com o tempo, surgiram as sequências, todas com pouco mais da metade de páginas da série original, que possui 68 páginas por edição: Um Conto dos Amigos do Universo, desde 2007 (introduzindo a agente Madame Íris), A Princesa Astral, desde 2010 (introduzindo a agente Dona Saturdia enquanto o resto da equipe está de férias), Os Detetives Espaciais, desde 2011 (reunindo a equipe toda) e Arigatô aos Amigos do Universo, desde 2016 (em estilo mangá e ambientada no planeta Niponeia após uma chuva de meteoritos cósmicos), mais o livro Os Corajosos Amigos do Universo, de 2016 e reimpresso em 2018 (situado entre Os Detetives Espaciais e Arigatô aos Amigos do Universo). Arigatô aos Amigos do Universo se destaca por fazer crossovers com pessoas reais e personagens de outros autores e empresas, algo que, até então, não acontecia na franquia. Em 2018, foi iniciada uma nova série: Olá aos Amigos do Universo (um reboot da franquia, com textos e desenhos renovados). Sem esquecer as edições especiais, desde 2010, mais suas aparições em desenhos e historinhas individuais. Destaque para a ausência de poderes, habilidades e armas especiais, tornando tudo ainda mais diferente e interessante. Os agentes percorrem diversos cenários da geografia, astronomia e espaço atrás de muitos vilões. A história mistura policial e aventura.

Trajetórias de minhas três principais criações, parte 3 de 3.

Os Romanoz (conhecidos também como a Maior Banda Musical do Pedaço): mais de uma década inteira após o surgimento da dupla nonsense Albert & Einstein e menos de meia década inteira após o surgimento da equipe de patrulheiros espaciais os Amigos do Universo, decidi dar início a uma série de livros com o objetivo de explorar algo pouco ou nada explorado na literatura: a rotina de uma banda musical. Surgiram então os Romanoz (os irmãos Rômulo (guitarra), Remo (bateria), Romão (vocal) e Renata (flauta)), satirizando as maiores bandas musicais da atualidade. Na verdade, já tinha feito um esboço dos três irmãos mais velhos em 2005, onde as cores do cabelo e dos olhos e os próprios penteados em si eram outros. A Renata entrou para a banda ao final do primeiro livro. Os Romanoz não possuem a própria série original de quadrinhos, mas já existem em histórias completas e minisséries desde 2008, incluindo o nono e último volume da já mencionada coletânea As Novas Tirinhas, Charges e Cartuns de Albert & Einstein e Sua Turma, onde a própria banda toma o posto de protagonista, e, até mesmo, uma edição especial da já mencionada série de atividades Pacatempos, também como protagonista. A banda ainda é mencionada em outras histórias, assim como, por exemplo, Albert & Einstein e Metarfos e Samambaia no Mundo Real. Destaque ainda para o livro Os Romanoz e Albert & Einstein, que, embora não seja o primeiro crossover entre ambas as séries, é o mais consistente e substancial. Sem esquecer a também já mencionada série de quadrinhos Albert & Einstein e os Romanoz em Amerimanga (em estilo mangá), mais suas aparições em desenhos e historinhas individuais. Os irmãos passam por bastantes problemas em sua vida pessoal, profissional e sacal e lidam com inimigos, desafetos e rivais. A história mistura comédia e musical.

Aspectos básicos de meus dois projetos mais relevantes, parte 1 de 3.

Outro vídeo falando sobre meu trabalho como autor de personagens e histórias, este falará da coletânea As Novas Tirinhas, Charges e Cartuns de Albert & Einstein (9 volumes) e da história completa Albert & Einstein e Metarfos e Samambaia no Mundo Real (remanescente da coletânea).

As Novas Tirinhas, Charges e Cartuns de Albert & Einstein e Sua Turma: observando como tirinhas, charges e cartuns fazem tanto sucesso, decidi fazer uma coletânea com material 100 % inédito e original, valorizando a ausência de violação de direitos autorais, de conteúdo politicamente incorreto e de tema clichê demais. Além disso, a coletânea traz os três tipos de tirinhas: as tiras diárias, as pranchas dominicais e as yonkomas, estas últimas de origem japonesa, além de algumas páginas em cores e não humorísticas. Inicialmente, estavam previstos apenas três volumes (As Novas Tirinhas, Charges e Cartuns de Albert & Einstein e Sua Turma, Volumes 1, 2 e 3, cada qual com 32 páginas de quadrinhos de curta duração), foi com o tempo que surgiu a ideia de fazer mais seis (As Novas Tirinhas, Charges e Cartuns de Albert & Einstein e Sua Turma, Volume Extra, The New Comic Strips, Charges and Cartoons of Albert & Einstein and Their Gang, Las Nuevas Tiras de Prensa, Charges y Cartones de Albert & Einstein y Su Pandilla, As Novas Tirinhas, Charges e Cartuns de Albert & Einstein e Sua Turma, Volume Jumbo, As Notícias de Albert & Einstein e Sua Turma e As Novas Tirinhas, Charges e Cartuns dos Romanoz e Sua Turma, sendo que o antepenúltimo volume traz 64 páginas de quadrinhos, o penúltimo traz 19 páginas de notícias fictícias (3 delas duplas) e uma de tirinha (yonkoma) e os demais volumes seguem o mesmo modelo dos três primeiros). A coletânea é notória por reunir personagens bem habituais, personagens já existentes e que nunca ou raramente apareceram previamente e personagens estreantes. Nos oito primeiros volumes, além da própria dupla nonsense Albert & Einstein, também são as grandes estrelas Metarfos e Samambaia (um casal metamórfico, sendo ele um alienígena do planeta Quilpirsto e de personalidade bem mais bem-humorada e brincalhona e ela uma meta-humana que ingeriu uma mistura de fórmulas químicas achando serem sucos e de personalidade bem mais séria e sistemática), Cuca o Detetive (que possui uma incrível capacidade de raciocínio rápido, muito raramente perdendo contra algum vilão) e Cátia a Fantasma (que é boazinha, não assusta quase ninguém e é extremamente agradável e simpática). Já no último volume, que cede a vez à banda musical os Romanoz, ainda são as grandes estrelas Tânia & Raquel (uma dupla de felinas que sempre se mete em confusões, sendo que a primeira tem problemas de relacionamento com a mãe, que lhe dá pouca liberdade e a trata como criança e com a irmã mais velha, que pensa que ela é uma débil e a segunda também tem problemas com a mãe, que é contra seu namoro). Este último volume ainda se destaca por trazer reproduções em yonkomas das famosas misturas de estilos do mangá e do anime com os estilos de outros países: amerimanga, la nouvelle manga e americanime. Por erro de principiante, coloquei inicialmente Tiras Cômicas (ou Tiras Cómicas no volume em espanhol) em vez de Tirinhas (ou Tiras de Prensa no dito volume), já que comic em inglês é tanto história em quadrinhos quanto cômico e nem todas as tirinhas são humorísticas.

Aspectos básicos de meus dois projetos mais relevantes, parte 2 de 3.

As Novas Tirinhas, Charges e Cartuns de Albert & Einstein e Sua Turma (continuação): personagens estreantes de destaque incluem o ator, dublador e cantor Abelardo "Abel" Vicenzio (baseado nos atores, dubladores e cantores dos eventos de anime e responsável por, ao lado da também estreante banda musical as Descoladas (Beatriz (vocal e violão), Maria Clara (bateria) e Michelly (triângulo)), baseada em três ex-alunas da escola onde fiz o nível fundamental e duas séries abaixo da minha), interpretar no Brasil os temas de abertura de três animes fictícios: Fateful Fighters (Combatentes do Destino), Buster Boxers (Boxeadores Colossais) e O Extermínio Externo, sendo ambos os primeiros homenagens aos jogos de luta e o terceiro uma homenagem aos filmes de zumbi), a dupla de artistas Nubibella e Daniarte (baseadas na Núbia e Daniele de um site de perguntas e respostas, a primeira consultora de seguros, escritora e cantora, além de proprietária da empresa Nubibella: Como Estou Dirigindo? e a segunda costureira, artesã, poetisa e pintora, além de proprietária das empresas Artana Criações e Daniarte Modelagem e Criação) e a atriz, cantora, instrumentista, dançarina e compositora Emengarda Colatto (a versão feminina de Abelardo "Abel" Vicenzio, sabendo tocar muitos instrumentos e com especial predileção pelo teclado). Existem mais personagens estreantes, mas falar de todo mundo faria o vídeo ficar enorme. Outra coisa que merece destaque na coletânea é que, primeiro, ela será lançada em forma de gibis, para que, depois, possa ser lançada em jornais e revistas especializadas, talvez, até compilada em um ou mais romances gráficos após algum tempo. O mais comum é, justamente, o contrário: tirinhas, charges e cartuns saírem antes em jornais e revistas especializadas até que sejam compilados. Algumas criações minhas foram drasticamente rebatizadas em inglês e espanhol, assim como, por exemplo, Senhor Souza (patrão de Seu Pedro, pai da dupla) passou a ser Mister Smith em inglês (já que Souza inexiste em inglês e Smith tem a mesma inicial), Bárbara a Borboleta passou a ser Paloma la Palomilla em espanhol (para manter a aliteração) e Lila a Libélula passou a ser Drew the Dragonfly em inglês (também para manter a aliteração). Samambaia continua como Samambaia em inglês e espanhol, já que achei que não ficaria legal alterar o nome dela (ainda mais que um dos motivos de ela ser chamada de Samambaia é por seu real nome ser Samanta, os outros dois são os fatos de a samambaia ser uma planta com células multiplicadoras e Samambaia ser o nome de uma cidade-satélite onde já morou meu irmão seis anos mais velho). E, válido de curiosidade, samambaia é fern, bracken ou brake em inglês e helecho em espanhol.

Aspectos básicos de meus dois projetos mais relevantes, parte 3 de 3.

Albert & Einstein e Metarfos e Samambaia no Mundo Real: a ideia não é exatamente recente, posto que foi, inicialmente, idealizada em 2009. Mas acabei ficando muito desanimado depois de uma série de problemas pessoais e decidi então dar um tempo (o que foi até bom, considerando que, além de meus desenhos não terem sido tão bons assim naquela época, ainda deu para colocar personagens que não havia criado ainda). Embora já existam vários filmes com a temática de personagens de ficção indo parar no mundo de pessoas de carne e osso, não me amparei em nenhum deles para criar esse enredo, até fiz a história de aleatoriedade e improviso. Um acidente científico transporta a dupla nonsense e o casal metamórfico para o mundo real, onde descobrem que já não são mais os mesmos. Agora, cabe aos quatro descobrirem uma forma de retornarem para casa. Cenas do mundo real em estilo desenho básico. A narrativa se destaca por diversos motivos: além do óbvio fato de que a dupla não já não são mais os mesmos patéticos e ridículos de sempre e o casal já não é mais metamórfico, a dupla acaba descobrindo o segredo do casal (que sempre negou ao máximo que não era estranho, sem convencer a dupla), os quatro conhecem "pessoalmente" as pessoas que inspiraram a banda musical as Descoladas (chegando até ao ponto de confundir o trio com as próprias personagens de seu mundo, igualmente, convertidas em pessoas reais) e um final deveras impressionante e surpreendente. Também estreiam três novos superseres com suas identidades secretas: Madira Reiner / Gralha Pálida, Cardijo Sanci / Papagaio Colorado e Robriel Circo / Ímã Arrasador, sendo ambos os primeiros um casal de namorados e o terceiro o melhor amigo e maior inimigo e rival dos outros dois. Atualmente, essa história completa é tratada como remanescente da coletânea, pois carrega muitos dos aspectos oficiais e originais dela, estando situada após seus eventos finais. Essa edição não possui páginas em branco porque fazer algumas em preto e branco e outras em cores ficaria bem estranho. Amigos meus então me convenceram a fazê-la em cores e assim ficou decidido. Ainda é, de fato, uma das melhores ideias que já tive para uma trama, por mais que a ideia em si não seja nova. Contudo, é como diz o Marco, um amigo meu daquele site de perguntas e respostas: "Semelhança não é plágio!". Engraçado que já existem, no mínimo, quatro filmes com a temática (um clássico e três modernos), sendo um deles (o segundo) de animação. A propósito: por lei, quem faz um acordo por escrito para liberar seus direitos de nome e imagem não pode pegar de volta simplesmente porque não gostou do que foi feito ou porque não quer mais que sejam usados, somente se o nome e a imagem forem deturpados ou se não forem corretamente creditados. Além disso, também por lei, alguém só é dono de um nome artístico, empresarial, de personagem ou de história se for pouco comum, nada comum, único, inédito ou nome e sobrenome e não pode coincidir de já existir um mais antigo idêntico. Digo isso porque muitos amigos meus são contra que eu utilize os nomes e as imagens dos outros, só que as pessoas cujos nomes e imagens estou utilizando me autorizaram, além de terem ficado superfelizes. As próprias Beatriz, Maria Clara e Michelly, por exemplo, adoraram a ideia de inspirarem a banda musical as Descoladas, assim como a de aparecerem "pessoalmente". Eu mesmo nunca concordei em não fazer referências ao mundo real: se fosse assim, não teríamos muitos filmes fazendo referências bem diretas a celebridades artísticas e históricas do passado.

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