Copyright © Sávio
Christi 2020.
Título: O Universo dos Quadrinhos, Animação e
Rock
Autor: Sávio
Christi
Revisão de texto: Sávio Christi
Revisão de texto final: Gerô Gerou, Iana Lima Cordeiro e Marihá Barbosa e Castro
Edição e Projeto gráfico: ML LIVROS & CIA
Christi,
Sávio
O Universo dos Quadrinhos, Animação e Rock / Sávio Christi 1º Edição.
1. Não
Ficção
“É proibido o armazenamento e/ou a reprodução de
qualquer parte destas obras, através de quaisquer meios — tangível ou
intangível — sem o consentimento escrito do autor.
Todos os direitos reservados ao Autor. “
Criado no
Brasil.
https://saviochristi3.blogspot.com
saviochristi@outlook.com
O Universo dos Quadrinhos, Animação e Rock
Sávio Christi
2020
Índice
Introdução........... 9
Capítulo I............ 11
O que São Quadrinhos (Parte I de II). 11
O que São Quadrinhos (Parte
II de II) 15
Capítulo III......... 17
O que São Tirinhas, Charges e Cartuns............. 17
Capítulo IV......... 20
O que São Tiras Diárias, Pranchas Dominicais e Yonkomas....... 20
Capítulo V........... 21
O que São Comics (Parte I de II).................. 21
Capítulo VI......... 23
O que São Comics (Parte II de II).................. 23
Capítulo VII........ 25
O que São Mangás (Parte I
de II).................. 25
Capítulo VIII...... 27
O que São Mangás (Parte II de II)... 27
Capítulo IX......... 29
O que São Bandes Dessinées......... 29
Capítulo X........... 30
O que São Fumetti............. 30
Capítulo XI......... 31
A Relação de Quadrinhos com Passatempos e Colorir............... 31
Capítulo XII........ 32
O que Foram Pinturas
Rupestres........ 32
Capítulo XIII...... 34
O que é Animação........ 34
Capítulo XIV...... 36
O que São Animações Tradicional, Computadorizada e em
Stop Motion............... 36
Capítulo XV........ 38
O que São Séries de Animação.. 38
Capítulo XVI...... 39
O que São Animated Cartoons.......... 39
Capítulo XVII..... 41
O que São Animes.............. 41
Capítulo XVIII... 43
A Analogia entre Quadrinhos e Animação........ 43
Capítulo XIX...... 44
O que São Pseudomangás e
Pseudoanimes.............................. 44
Capítulo XX........ 45
O que São Amerimangas,
Americanimes e las Nouvelles Mangas............. 45
Capítulo XXI...... 47
O que é Rock.. 47
Capítulo XXII..... 49
O que São Pop Rock, Hard
Rock e Punk Rock.... 49
Capítulo XXIII... 51
O que São Heavy Metal, Jazz
e Blues (Parte I de III)....................... 51
Capítulo XXIV.... 53
O que São Heavy Metal, Jazz
e Blues (Parte II de III)................. 53
Capítulo XXV..... 55
O que São Heavy Metal, Jazz
e Blues (Parte III de III)................. 55
Capítulo XXVI.... 57
O que Foi Woodstock...... 57
Capítulo XXVII.. 59
Alguns Artistas Pouco ou
Nada Conhecidos..... 59
Capítulo Final... 62
Alguns Livros Recomendados.............................. 62
Sobre o autor.... 68
Agradecimentos especiais............. 70
Contato do autor................................ 71
A meus pais (Lourival Antonio
Cristofoletti e Joan Morais de Figueredo) e a todos os que participaram desse
livro (começando por Marihá Barbosa e Castro, Hairan Zuchelli e Anne Barbosa e
Castro, todas daqui de Vitória [Espírito Santo], passando, em
seguida, por Luiz Motta de Itaperuna, Ricardo Aquino do Rio de Janeiro
[cidade], Almir Correia de Curitiba, Mariana Caltabiano de São Paulo (cidade),
Zero Zero [banda, formada por Juliano Enrico, Lucas Bonini, Gustavo
Cometti, Raphael Araújo e Gabriel Queiroz, onde Lucas Bonini é o líder da
banda] de Vila Velha, Larissa Guerra de São Paulo [cidade] e Pedro Lins de
Fortaleza [Ceará]).
Introdução
Preparem-se para a maior, melhor e mais completa explicação já vista
(ou lida) não sobre uma, mas sim sobre três das mais famosas formas de
entretenimento já vistas na face da Terra!
O pesquisador Sávio Christi apresenta:
O Universo dos Quadrinhos, Animação e Rock!
Descrição: Três artistas de Vitória (Espírito Santo) e de diferentes áreas (a
professora de Português, de Literatura e de Produção de Textos, revisora de
textos e clarinetista Marihá Barbosa e Castro, a cosmaker, tradutora e modelo Hairan Zuchelli e a arquiteta Anne
Barbosa e Castro) dão todas as explicações sobre esses três temas.
Marihá Barbosa e Castro como ela mesma (apresentadora e comentarista).
Hairan Zuchelli como ela mesma (apresentadora e comentarista).
E Anne Barbosa e Castro como ela mesma (apresentadora e comentarista).
(Direitos de nomes e imagens gentilmente
cedidos para essa pesquisa)
Comentários das três apresentadoras e comentaristas sobre o livro:
"Eu gostei bastante! Ficou ótimo!"
(Marihá Barbosa e Castro)
"Ficou show!" (Hairan
Zuchelli)
"Que bacana! Ficou
maneiro!" (Anne Barbosa e Castro)
Capítulo I
O
que São Quadrinhos (Parte I de II)
— Olá a todos, pessoal! Eu sou Marihá Barbosa e Castro,
professora de Português, de Literatura e de Produção de Textos, revisora de
textos e clarinetista! Formada em Letras-Português e em Clarineta! Natural de
Timóteo (Minas Gerais)!
— Já eu sou Hairan Zuchelli, cosmaker,
tradutora e modelo! Formada em Moda e em Direito! Natural do Rio de Janeiro
(cidade)!
— E eu sou Anne Barbosa e Castro,
arquiteta! Formada em Arquitetura e Urbanismo! Natural de Timóteo (Minas
Gerais) também! Somos daqui, de Vitória (Espírito Santo) e estamos aqui para
explicar tudo sobre os quadrinhos, animação e rock!
— Começaremos falando sobre o que
são os quadrinhos! — diz Marihá.
—
A história em quadrinhos, historinha, história aos quadradinhos, banda
desenhada ou arte sequencial é uma das mais conhecidas formas de se narrar uma
história, quer seja real, quer seja fictícia. — diz Hairan.
— Como vocês já devem saber, as histórias são narradas em pequenos quadros
(daí, os nomes quadrinhos e quadradinhos), possuindo, na grande maioria das
vezes, diálogos através de balões, que são um dos atrativos desse tipo de
história. — diz Anne.
— Os quadrinhos nunca tiveram nenhum nome oficial ao redor do mundo, sendo que
de acordo com cada local ou agrupamento de locais do mundo, eles recebem
diferentes nomenclaturas. — diz Marihá.
— Nos Estados Unidos e nos demais países anglófonos, por exemplo, o nome
é comics porque os primeiros
quadrinhos que chegaram aos Estados Unidos eram cômicos. Às vezes, também usam
a variante comic, esta bem mais
comum no Reino Unido. Já no Japão, o nome é mangá porque significa desenhos
involuntários, desenhos irresponsáveis, desenhos fantasiosos ou esboços. — diz
Hairan.
— Enquanto que na França, na Bélgica, na Suíça e no Québec, o nome é bande dessinée porque significa
tira desenhada, referência ao fato de que os primeiros quadrinhos que chegaram
à França e à Bélgica eram tirinhas. Em Portugal e em Angola, eles traduziram
automaticamente como banda desenhada, embora também utilizem história aos
quadradinhos, cognato do nome no Brasil. Ao passo que na Itália, o nome é fumetto (plural: fumetti) porque significa fumacinha,
referência aos balões de falas, pensamentos e cantorias que saem dos
personagens. — diz Anne.
— Por outro lado, os países hispânicos possuem diferentes denominações. Na
Espanha, no México, na Argentina e no Chile, o nome é historieta porque significa historinha. Também usam cómic, baseado no nome em inglês ou o
nome em inglês mesmo, o já citado comics.
E, por sinal, o Brasil aderiu à variante historinha. Em Cuba, o nome
é muñequitos porque
significa bonequinhos, referência aos personagens desenhados. Partindo desse
mesmo pressuposto, o nome também pode ser monos ou monitos no
México e mochitos na
Colômbia. No México, também se admite o nome cómico, outra importação do
inglês. Na África do Sul, o nome é strokiesprente,
por motivos desconhecidos. — diz Marihá.
— A Alemanha e as Filipinas também cunharam seus nomes no americano,
respectivamente, Comic e komiks. O nome alemão também foi
reaproveitado na Áustria, na Suíça e em Liechtenstein. Enquanto isso, a China,
a Coreia do Sul e a Indonésia cunharam seus nomes do japonês,
respectivamente, manhua, manhwa e maqita. O nome sul-coreano também foi reaproveitado na Coreia do
Norte. Em Macau, são usados tanto o nome banda desenhada (de Portugal e de
Angola) quanto o nome manhua (da
China). Mais ainda: na Venezuela, comiquitas (diminutivo
de comics), no Peru, chiste ('piada'),
na China, também liánhuánhuà (imagens
encadernadas); e; no Japão, também komikkusu (niponização
de comics) para se referir à
história em quadrinhos americana. — diz Hairan.
— No Brasil, a revista de história em quadrinhos é comumente chamada de gibi,
gíria do folclore, de origem desconhecida, mas que significa garoto, moleque ou
fedelho. Era o título de uma revista infantil bem antiga, que fez bastante
sucesso e seu título então passou a designar todas as revistas de histórias em
quadrinhos no país. O nome gibi é traduzido como comic book nos Estados Unidos porque as primeiras revistas de
histórias em quadrinhos lançadas por lá eram muito semelhantes a livros
(book é livro) e como tebeo na
Espanha porque TBO era o
título de outra revista infantil bem antiga, que fez bastante sucesso também e
cujo nome é uma aproximação fonética de Te veo (Vejo você em português, já que, em espanhol, o V tem
som de B). — diz Anne.
Capítulo II
O que São Quadrinhos (Parte
II de II)
— Os quadrinhos são, em resumo, a
arte de se desenhar em quadrados sequenciais, de forma a se contar histórias
através de textos e de imagens. — diz Marihá.
— Os quadrinhos podem ser dos mais variados estilos, gêneros e tipos, sendo que
os mais comuns, atualmente, são os cômicos e os de super-heróis. — diz Anne.
— O Brasil é um país sem tradição em super-heróis, visto que a maioria dos
quadrinistas mais atuais prefere fazer gozações, homenagens e sátiras aos
quadrinhos de países como os Estados Unidos e o Japão, e, com isso, acabam
criando super-heróis que não têm identidades visuais próprias. — diz Hairan.
— Os Estados Unidos e o Japão são os países com mais tradições na criação de
super-heróis, mas outros países, incluindo a França, a Bélgica, a Suíça e a
Itália também têm os seus. — diz Anne.
— Aqui no Brasil, o que mais se vê são quadrinhos cômicos ou humorísticos,
muitos deles publicados em jornais, revistas e livros, assim como ocorria
originalmente nos Estados Unidos. Mas as webcomics
(quadrinhos publicados na internet) também têm obtido um relativo sucesso. —
diz Marihá.
— Atualmente, os quadrinhos brasileiros ainda têm alcançado um relativo sucesso
pelo mundo, o que mostra que não é preciso ser estrangeiro para se produzir
quadrinhos com conteúdo, qualidade e variedade. Os quadrinhos são muito mais do
que simples narrativas com textos e com imagens, e convém não se esquecer desse
valor. — diz Hairan.
— No próximo capítulo, nós falaremos sobre o que são tirinhas, charges e
cartuns. — diz Anne.
Capítulo III
O que São Tirinhas, Charges e Cartuns
— Tirinha (do inglês, comic strip, tira de história em quadrinhos [no Brasil] ou tira de banda desenhada [em Portugal e em Angola], onde comic deriva do francês antigo, comedie, do latim, comoedia, do grego, komoidia, espetáculo divertido, comédia, de komodios, cantor em festas, de komos, festa, farra, mais oidos, poeta, cantor e strip deriva do baixo germânico, strippe, fita, faixa; ou; também; do latim, tirare, extrair, puxar) é uma história em quadrinhos de curta duração e que critica os valores da sociedade. Não se sabia qual foi a primeira tirinha, mas famosas candidatas ao cargo incluíam a americana The Yellow Kid (de 1895), a germano-americana Os Sobrinhos do Capitão (Katzenjammer Kids ou The Captain and The Kids, de 1897) e a britânica
Comic Cuts (um gibi, de 1890). Mas há tempos que Les amours de Monsieur Vieux Bois (Os Amores do Senhor Jacarandá, no Brasil, de 1827 a 1830) foi revelada como a primeira. Enquanto isso, As Aventuras de Nhô Quim ou Impressões de uma Viagem à Corte (de 30 de janeiro de 1869 a 1872) e Zé Caipora (de 1883 a 1903) foram ambas as primeiras tirinhas brasileiras. A primeira das duas foi, também, a primeira tirinha de aventura realista do mundo todo. Por outro lado, a primeira tirinha para adultos foi a também americana Krazy Kat (de 1913 a 1944, até o falecimento do criador). — diz Marihá.
— Charge (do inglês, charge, do francês
antigo, chargier, carregar ou atacar, do italiano, carricare,
carregar em um vagão, do latim, carrus, carro ou veículo, numa referência ao fato de que, muitas vezes, o desenho é
portador de um ataque a algum fato, instituição ou pessoa) é uma história em quadrinhos de
curta duração e que critica as pessoas e as coisas da contemporaneidade. A
charge geralmente é humorística, mandando uma sátira ou mensagem em vez de uma
história e contendo só um quadro, mas há exceções em todos esses três casos. A
charge surgiu em 1801 na França, quando o governante ainda era o Rei Luís
Filipe I, como forma de manifestação política contra a realeza. — diz Hairan.
— Cartum (no Brasil) ou cartune (em Portugal e em Angola) [do inglês, cartoon ou cartune, papel
grosseiro, do italiano, cartone, do latim, charta, do grego, khartes, provavelmente, de origem egípcia, folha de papel, originalmente,
folha de papiro] é uma história em quadrinhos de curta duração e que critica as
situações do cotidiano. Assim como a charge, o cartum geralmente é humorístico,
mandando uma sátira ou mensagem em vez de uma história e contendo só um quadro,
mas há exceções em todos esses três casos também. O cartum surgiu em 1841, em
um concurso de desenho, organizado no Reino Unido, quando o governante ainda
era o Rei Jorge IV. A revista britânica Punch!
popularizou o
termo cartoon em 1843. E devido às
semelhanças entre os primeiros curtas-metragens de animação e os cartuns da
época, o desenho animado se chama animated
cartoon em inglês, cartone animato em italiano e animierte Cartoon em alemão. — diz Anne.
— A propósito: nem a charge, nem o cartum precisam se basear em pessoas reais.
— diz Marihá.
— Além disso, cartunista é quem faz cartuns, assim como chargista é quem faz
charges e tirinista ou tirista é quem faz tirinhas. — diz Hairan.
— No próximo capítulo, nós falaremos sobre o que são tiras diárias, pranchas
dominicais e yonkomas. — diz Anne.
Capítulo IV
O que São Tiras Diárias, Pranchas Dominicais
e Yonkomas
— Há três tipos de tirinhas e falaremos sobre cada
um deles agora. — diz Marihá.
— A tira diária contém entre um e cinco quadros, sendo três o mais comum. Os
quadros geralmente ficam na horizontal, embora na vertical em alguns casos.
Essa tirinha é, geralmente, impressa em pequenas quantidades e em preto e
branco devido ao ritmo de publicação, embora algumas em cores. — diz Hairan.
— Já a prancha dominical contém um maior número de quadros, sem limite mínimo
ou máximo. Os quadros sempre preenchem uma máquina inteira. Essa tirinha é,
geralmente, impressa em grandes quantidades e em cores, embora algumas em preto
e branco. — diz Anne.
— Ao passo que a yonkoma, nome que quer dizer tira de história em
quadrinhos de quatro painéis ou tira de banda desenhada de quatro painéis é de
origem japonesa e contém quatro quadros na vertical, embora na horizontal em
alguns casos. As yonkomas sempre tratam de temas sérios, porém, de forma
humorística. — diz Marihá.
— A propósito: a tira diária surgiu a partir das pinturas rupestres, algo de
que falaremos mais adiante. — diz Hairan.
— No próximo capítulo, falaremos sobre o que são comics. — diz
Anne.
Capítulo V
O que São Comics (Parte I de II)
—
Os comics são os quadrinhos
americanos, apesar de que, para eles mesmos, quaisquer quadrinhos são comics. O termo deriva da palavra comic (cômico (a)), porque, como já
explicamos lá atrás, os primeiros quadrinhos eram cômicos. — diz Marihá.
— De certa forma, os comics se
caracterizam por serem bem coloridos e cheios de vida. As principais editoras
de quadrinhos americanas são a Marvel, a DC, a Dark Horse, a Image e a Top Cow,
que dominam o mercado editorial de super-heróis. — diz Hairan.
— Os comics podem ser de
quaisquer gêneros, incluindo comédia, terror e ficção científica, entre muitos
outros. — diz Anne.
— Mas os comics mais
famosos ao redor do mundo são, de fato, aqueles estrelados por super-heróis; os
quais, por tradição, muitas vezes, têm dupla identidade; sendo uma secreta. —
diz Marihá.
— O primeiro super-herói de comics criado
foi o Superman, em 1934. — diz Hairan.
— Mas o Fantasma, que também surgiu em 1934 foi creditado como sendo o
primeiro, já que o Superman só estreou em 1938 mesmo. — diz Anne.
— Os comics são, muitas
vezes, publicados em forma de séries regulares de gibis (comic books para eles, como também já explicamos); mas, a par
delas ou em contraste a elas, também são lançadas histórias completas e
minisséries separadas (one-shots e séries limitadas), todas com o mesmo
espírito das séries regulares. — diz Marihá.
— Atualmente, os Estados Unidos são os maiores produtores de quadrinhos ao
redor do mundo, muito embora o Japão não esteja muito atrás. — diz Hairan.
— Aliás, tem sido bem comum a conversão de comics em mangás (quadrinhos japoneses) e vice-versa. Logo
mais, falaremos dos mangás. — diz Anne.
Capítulo VI
O que São Comics (Parte II de II)
— Os comic books (gibis, revistas em quadrinhos ou
revistinhas [no Brasil] ou revistas aos quadradinhos [em Portugal e em Angola])
são lançados no mesmo formato do que as revistas informativas, muito embora
eles costumem ser um pouco menores nas laterais. — diz Marihá.
— Atualmente, tem sido algo bastante comum serem lançados livros de capa dura com
histórias clássicas e memoráveis, sobretudo, no que diz respeito aos
super-heróis. Esses livros se chamam graphic novels (romances
gráficos). — diz Hairan.
— Grandes ícones, tais como Superman e Batman têm recebido álbuns de luxo com
certa frequência. Alguns comickers americanos também fazem uso
dos fanzines, que são revistas amadoras, feitas de fanático para fanático. Não
necessariamente e obrigatoriamente de quadrinhos, podem também conter textos de
ficção científica, poesias, músicas, ilustrações ou o que quer que seja. — diz
Anne.
— Os comickers americanos ainda têm inspirado os mais diversos
quadrinistas brasileiros, que, em vez de procurarem seus rumos, decidem optar
pelo caminho mais simples: emularem a Marvel e a DC. Com exceções, certamente.
— diz Marihá.
— Depois dos comics de super-heróis, os mais comuns são os
cômicos mesmo. Séries como Peanuts e Garfield estão
entre os quadrinhos americanos cômicos mais famosos pelo mundo. — diz Hairan.
— No próximo capítulo, falaremos sobre o que são mangás. — diz Anne.
Capítulo VII
O que São Mangás (Parte
I de II)
— Os mangás são os tradicionais quadrinhos
japoneses. — diz Marihá.
— Assim como os comics americanos, os mangás japoneses possuem
uma gigantesca legião de fãs ao redor do mundo. — diz Hairan.
— Muita gente amadora e leiga acha que mangás não são quadrinhos ou que
quadrinhos que não sejam mangás são quadrinhos normais, mas os mangás não são
quadrinhos anormais. — diz Anne.
— Em contraste aos comics, que são cheios de cores, os mangás se
caracterizam e se destacam por não usarem cores, pois isso barateia os custos
de produção. Pelo mesmo motivo, são produzidos em papéis jornais e em papéis
reciclados. Só que alguns mangakás estrangeiros violam uma dessas duas regras ou
ambas e obtêm êxito. — diz Marihá.
— Isso mesmo: apenas as capas e as contracapas têm que ser coloridas! Ou, pelo
menos, se forem mangás japoneses. — diz Hairan.
— Além disso, eles são lidos da direita para a esquerda, dando origem ao que se
chama de sentido de leitura oriental. — diz Anne.
— Isso porque, no Japão, o sol nasce no sentido contrário, a leitura para eles
então é no mesmo sentido.— diz Marihá.
Os manhwas são lidos no sentido ocidental, já que a leitura
deles é da esquerda para a direita, na realidade. Isso é devido ao sistema do
alfabeto coreano. — diz Hairan.
— Os mangás também se sobrepõem por terem olhos bem grandes, responsáveis por
aumentar a expressividade dos personagens; bem como por usarem traços meio
sérios e meio zoados ao mesmo tempo e bem azulados, claros, curtos e finos.
Capítulo VIII
O que São Mangás (Parte II
de II)
— Ao contrário dos comics, que são,
geralmente, publicados em formatos bem grandes, os mangás são, geralmente,
publicados em forma de livros de bolso, muito embora alguns deles sejam um
pouco maiores nas laterais e um pouco menores em cima e embaixo. — diz Marihá.
— Mas, assim como ocorre com os comics, os mangás podem ser de
quaisquer gêneros, muito embora os japoneses prefiram histórias de ação, de
aventura e de fantasia. — diz Hairan.
— Só que, enquanto os tradicionais super-heróis americanos são mais conhecidos
por usarem colantes, malhas e codinomes, a grande maioria dos super-heróis
japoneses utiliza trajes típicos de seus países ou profissões e nomes reais. —
diz Anne.
— No entanto, isso não é regra geral, de modo que há super-heróis japoneses com
armaduras, robôs e tecnologias avançadas. — diz Marihá.
— Outra coisa relativamente interessante nos mangás é que muitos deles possuem
histórias que estabelecem sequências, ou seja, cada nova edição começa de onde
acabou a anterior. — diz Hairan.
— E, depois de um número X de edições, que costuma já vir pré-determinado, a
continuidade original é encerrada e uma nova continuidade é estabelecida em
seguida. — diz Anne.
— Isso quer dizer que todos os mangás devem, obrigatoriamente, possuir começo,
meio e fim. — diz Marihá.
— Os mangás também chamam a atenção por possuírem subgêneros para adolescentes
masculinos, adolescentes femininos e adultos; respectivamente, shōnen (menino em japonês), shōjo (menina em japonês) e hentai (tarado,
pervertido, perversão, metamorfose, transformação estranha, excêntrico ou
anormalidade em japonês). — diz Hairan.
— No próximo capítulo, falaremos sobre o que são bandes dessinées.
— diz Anne.
Capítulo IX
O que São Bandes Dessinées
— Assim como o comics americano e
o mangá japonês, a bande dessinée franco-belga é algo inconfundível. O termo
traduzido é, em bom português, tira desenhada; conforme a gente já mencionou
antes, já que os primeiros quadrinhos que chegaram à França e à Bélgica eram
tirinhas. — diz Marihá.
— Ao contrário dos comics e dos mangás, as bandes
dessinées não costumam sair por mês, mas sim por ano. A cada ano, sai
um novo álbum de luxo de cada série, diferenciada pelo subtítulo da história. —
diz Hairan.
— Tintim é uma das bandes dessinées mais
famosas de toda a França e de toda a Bélgica, misturando ação, policial e
aventura, que são gêneros que agradam bastante aos franco-belgas. — diz Anne.
— Os franco-belgas são a terceira maior tradição de quadrinhos no mundo todo,
perdendo apenas para os logo antes citados americanos e japoneses. — diz
Marihá.
— O nome bande dessinée, a exemplo do nome comics,
acabou pegando e foi mantido, mesmo não representando todos os quadrinhos ou a
maior parte deles. — diz Hairan.
— No próximo capítulo, falaremos sobre o que são fumetti. — diz
Anne.
Capítulo X
O que São Fumetti
— Os fumetti (singular: fumetto)
italianos têm algumas semelhanças com os mangás japoneses, começando por também
serem editados em formato de livros de bolso e não terem cores. — diz Marihá.
— No entanto, não são lidos da direita para a esquerda, apesar de muitos deles
também terem capa dura. — diz Hairan.
— O nome é, como a gente já havia comentado há mais tempo, uma derivação do
termo fume (fumaça), dado o fato de os balões de falas, de
pensamentos e de cantorias dos quadrinhos serem muito parecidos com fumacinhas.
— diz Anne.
— E, seguindo o exemplo dos comics, dos mangás e das bandes
dessinées, os fumetti são quaisquer quadrinhos na Itália.
Mas, para o resto do mundo, são quadrinhos italianos. — diz Marihá.
— Só que, assim como os franco-belgas, os italianos não dispensam ótimas
histórias de aventura; muito embora eles prefiram histórias de faroeste, assim
como as do já consagrado Tex. — diz Hairan.
— No próximo capítulo, falaremos sobre a relação de quadrinhos com passatempos
e colorir. — diz Anne.
Capítulo XI
A Relação de Quadrinhos com Passatempos e
Colorir
— Embora não seja algo muito comum nos Estados
Unidos, boa parte dos gibis no Brasil possuem passatempos e colorir misturados
às histórias. — diz Marihá.
— Os passatempos são dos mais variados tipos, tais como caça-palavras, jogo dos
sete erros, ligue os pontos, palavras cruzadas e muito mais. — diz Hairan.
— E, além de inúmeros personagens de quadrinhos possuírem passatempos e colorir
em seus gibis, eles também possuem suas revistas de atividades. — diz Anne.
— Curiosamente, em inglês, não é usual chamarem os passatempos de nenhuma de
suas traduções mais comuns (hobbies ou pastimes), sendo
mais comum mesmo chamarem, simplesmente, de fun & games (diversão
e jogos). — diz Marihá.
— Geralmente, os passatempos e o colorir são inclusos somente em gibis cômicos,
muito embora a editora americana Marvel (atualmente, a maior editora de
quadrinhos de super-heróis do mundo) esteja publicando passatempos e colorir
sobre seus super-heróis. — diz Hairan.
— No próximo capítulo, falaremos sobre o que foram pinturas rupestres. — diz
Anne.
Capítulo XII
O que Foram Pinturas
Rupestres
— No começo, o homem pré-histórico já costumava se
manifestar através de pinturas nas paredes de suas cavernas, o que seriam os
primeiros passos para as histórias em quadrinhos. Essas foram as pinturas
rupestres ou arte rupestre, de 400.000 a.C. — diz Marihá.
— E era justamente através dessas pinturas que os homens expressavam e
transmitiam o que eles pensavam e sentiam, bem como suas visões de mundo. — diz
Hairan.
— Tal manifesto foi evoluindo com o tempo, da escrita hieroglífica às
tapeçarias medievais, assim como aos códigos e às histórias mostradas em
simples pinturas. — diz Anne.
— No entanto, os quadrinhos não se confinam àquela obra original, sendo algo
que nasceu da novidade da imprensa escrita. — diz Marihá.
— Dessa forma, os quadrinhos eram impressos em forma de revistas ou de álbuns,
fenômeno este que possui sua gênese ao decorrer do século XIX. — diz Hairan.
— Qualquer analogia com os já citados exemplos históricos não é simplesmente
coincidência, visto que os quadrinhos não são o único meio de se contar uma
história através de sequências. — diz Anne.
— Advindo de sua ligação embrionária à já citada imprensa, os quadrinhos têm
seus precedentes nas famosas sátiras políticas publicadas em jornais e em revistas
por diversas partes da Europa e da América do Norte, as quais mostravam
caricaturas seguidas de comentários ou pequenos diálogos humorísticos entre os
personagens retratados. — diz Marihá.
— Mais adiante, tal recurso originaria os balões, que são o recurso gráfico que
indica ao leitor qual dos personagens está falando, pensando ou cantando,
nomeando assim os quadrinhos italianos, os já citados fumetti. —
diz Hairan.
— No próximo capítulo, falaremos sobre o que é animação. — diz Anne.
Capítulo
XIII
O que é Animação
— A animação ou desenho animado é um tipo de arte
que representa personagens, objetos e cenários tendo vida, com técnicas de
desenho avançadas. — diz Marihá.
— Ela é nada menos do que uma técnica que se baseia na produção de uma série de
imagens que se movimentam com base em desenhos ou outros objetos filmados ou
desenhados quadro por quadro. — diz Hairan.
— O termo deriva do latim, animatĭo, -ōnis (a qualidade
de uma criatura animada, animação, ardor). — diz Anne.
— Em suma, a animação é uma técnica segundo a qual todos os fotogramas de um
determinado filme são produzidos individualmente. — diz Marihá.
— Depois que os fotogramas são conectados mutuamente e o filme derivado é
assistido em uma velocidade de, no mínimo, dezesseis a cada segundo, surge uma
ilusão de movimento devido à persistência de visão. — diz Hairan.
— A construção de um filme acaba por resultar em um trabalho bastante
intensivo, e, durante muitas vezes, completamente entediante. — diz Anne.
— Contudo, o desenvolvimento da chamada animação digital aumentou
consideravelmente a velocidade de todo o processo, acabando assim com diversas
tarefas mecânicas e repetitivas. — diz Marihá.
— A produção do desenho animado consome bastante tempo e é, quase sempre, um
tanto complexa. A animação limitada é uma maneira de fazer com que a produção e
geração de desenhos animados cresça consideravelmente. Esse sistema foi
utilizado de forma pioneira por um estúdio de animação conhecido como UPA e
popularizado. — diz Hairan.
— No próximo capítulo, falaremos sobre o que são animações tradicional,
computadorizada e em stop motion. — diz Anne.
Capítulo XIV
O que São Animações Tradicional,
Computadorizada e em Stop Motion
— Há diferentes tipos de animação no mercado,
incluindo a animação tradicional, a animação computadorizada e a animação
em stop motion (esta última significando quadro a quadro ou
movimento parado). — diz Marihá.
— A técnica mais comum é a animação tradicional, na qual a animação é como um
desenho comum tendo vida. — diz Hairan.
— Já a animação gráfica, conhecida também como animação digital ou animação
computadorizada, consiste em se fazer um desenho animado através do computador,
o que acaba resultando em personagens, objetos e cenários muito mais vivos e
reais, sem os traçados dos personagens estarem à mostra. — diz Anne.
— Enquanto que a animação em stop motion consiste em se
fotografar uma mesma imagem desenhada repetidamente através de pequenas
mudanças feitas a partir de um simples modelo. — diz Marihá.
— Qualquer que seja a técnica de animação, ela é sempre uma forma de dar vida
aos desenhos, em contraste ao live-action (ação viva ou ato real), que é uma
produção com atores reais. De qualquer maneira, há muitas produções para o
cinema, para a TV e em vídeo misturando animação e live-action. — diz Hairan.
— No próximo capítulo, falaremos sobre o que são séries de animação. — diz
Anne.
Capítulo XV
O que São Séries de Animação
— Uma série de desenho animado, série animada ou
série de animação é uma série de TV (originalmente, série de curtas-metragens
cinematográficos) produzida através de animação. — diz Marihá.
— Normalmente, elas possuem treze ou mais episódios por temporada e cada
episódio composto por si próprio ou em separado em um total de dois ou três
segmentos. — diz Hairan.
— Algumas séries de desenho animado, tais como As Aventuras de Gui
& Estopa e Zuzubalândia (criadas por Mariana
Caltabiano) possuem episódios mais curtos, que variam de dois a três minutos. —
diz Anne.
— Já outras séries de desenho animado, tais como Carrapatos e
Catapultas (criada por Almir Correia) são mais longas e seguem o formato
tradicional, que é o de treze minutos por episódio. — diz Marihá.
— Outras séries podem ter episódios que durem sete, nove, vinte e cinco ou
quarenta e cinco minutos; mas o mais comum é uma única exibição de dois
episódios de treze minutos cada. — diz Hairan.
— No próximo capítulo, falaremos sobre o que são animated cartoons.
— diz Anne.
Capítulo XVI
O que São Animated Cartoons
— Originalmente, o termo cartoon (aportuguesado
como cartum [no Brasil] ou cartune [em Portugal e em Angola], como já dito
anteriormente e alemanizado como Cartoon) apenas se referia à
história em quadrinhos que critica as situações do cotidiano. Mas, hoje em dia,
também é usado como forma reduzida de animated cartoon (desenho
animado para os países e territórios anglófonos, sobretudo, os Estados Unidos).
— diz Marihá.
— Curiosamente, em italiano, cartone é tanto cartum quanto cartão.
A mesma acontece em espanhol, onde ambos são chamados de cartón.
Apesar de que as duas palavras (cartum e cartão) têm a mesma etimologia. — diz
Hairan.
— As primeiras séries animadas americanas surgiram em forma de curtas-metragens
(filmes de curta duração), exibidas nas matinês de cinema, muitas delas tendo
ganhado Óscars, embora alguns curtas não pertençam a séries. Com a chegada da
TV, os curtas cinematográficos passaram a ser editados para exibições
domésticas, embora ainda surgissem novas séries de animated cartoons cinematográficas,
às vezes. — diz Anne.
Muitas das mais famosas séries de desenho animado americanas são cômicas,
mas existem muitas também que são de ação, de aventura ou policiais, por
exemplo. — diz Anne. Uma série de animated cartoons pode
possuir seus episódios obedecendo a uma sequência ou não. — diz Marihá.
— E muitas séries de animated cartoons são baseadas em séries
de comics ou vice-versa. — diz Hairan.
— No próximo capítulo, falaremos sobre o que são animes. — diz Anne.
Capítulo XVII
O que São Animes
— Assim como os americanos definem um animated
cartoon como sendo qualquer desenho animado e nós o definimos como
sendo um daquele país, o mesmo ocorre com o anime (por vezes, animê [no Brasil]
e animé [em Portugal e em Angola]), que é o desenho animado japonês. — diz
Marihá.
— O nome anime vem tanto do inglês, animation 'animação'
quanto do francês, animée 'animada'. E, seguindo a lógica dos
mangás, temos os shōnen, os shōjo e os hentai (que são os animes para adolescentes
masculinos, para adolescentes femininas e para adultos, respectivamente, feitos
nos mesmos moldes de suas contrapartes em mangás). — diz Hairan.
— Os animes são, muitas vezes, de ação e de aventura, mas existem alguns que
são de outros gêneros, tais como comédia ou romance. — diz Anne.
— Ao contrário dos animated cartoons, que, salvo episódios de duas
ou mais partes e episódios que se referem a acontecimentos, eventos e fatos de
episódios anteriores, a grande maioria dos animes seguem uma sequência, tal
qual ocorre nos mangás. — diz Marihá.
— Muitos animes também se tornaram extremamente conhecidos por terem diferentes
subtítulos em cada temporada ou por terem novas séries com os mesmos personagens
e histórias como sendo continuações das originais, o que não é tão comum assim
nos animated cartoons; muito embora, vez por outra, isso ocorra nos
mesmos. — diz Hairan.
— Somente alguns poucos animes não têm cada novo episódio começando exatamente
de onde parou o anterior. — diz Anne.
— E, assim como os animated cartoons podem ser adaptados
como comics e vice-versa, os animes podem ser adaptados de
mangás ou outros meios e vice-versa. Fantomas é um anime
adaptado de um mangá e este, por sua vez, de um teatro de marionetes. — diz
Marihá.
— E, é claro, se mangás são quadrinhos e não são
anormais, vale o mesmo para animes quanto a serem animações. — diz Hairan.
— No próximo capítulo, falaremos sobre analogia entre quadrinhos e animação. —
diz Anne.
Capítulo XVIII
A Analogia entre Quadrinhos e Animação
— Pode-se dizer que, de certa forma, a animação é
uma derivação ou variação dos quadrinhos. — diz Marihá.
— O número de animações baseadas em quadrinhos e vice-versa é uma coisa
impressionante e surpreendente. — diz Hairan.
— Sim, de fato, pois, com a mesma habilidade que se faz o roteiro de uma
história em quadrinhos, também se pode fazer o roteiro de um desenho animado e
vice-versa. — diz Anne.
— Aliás, muitos personagens oriundos de uma das duas mídias se consagram
definitivamente na outra. — diz Marihá.
— Fora aqueles que aparecem em ambas sem serem oriundos de qualquer uma delas.
— diz Hairan.
— No próximo capítulo, falaremos sobre o que são pseudomangás e pseudoanimes.
— diz Anne.
Capítulo XIX
O que São Pseudomangás
e Pseudoanimes
— Com o sucesso instantâneo dos mangás e dos
animes, quadrinhos e animações influenciados por eles, mas que sejam oriundos
de outros países passaram a ser chamados de pseudomangás e
de pseudoanimes (estes últimos também de murikanimes).
— diz Marihá.
— Só lembrando e ressaltando que quadrinhos e animações influenciados por
mangás e animes japoneses também contam como mangás e animes; mesmo sendo,
nitidamente, de países completamente diferentes. — diz Hairan.
— No próximo capítulo, falaremos sobre o que são amerimangas, americanimes e
las nouvelles mangas. — diz Anne.
Capítulo XX
O que São Amerimangas,
Americanimes e las Nouvelles Mangas
— Amerimanga (do inglês, Amerimanga, American + manga =
mangá americano); conhecido também como OEL manga (original-English
language manga, mangá original em língua inglesa) é uma história em
quadrinhos produzida nos Estados Unidos, ou, por extensão, na América do Norte
e influenciada pela história em quadrinhos japonesa. Ou, também, uma história
em quadrinhos que mistura os estilos de ambas as mencionadas logo antes. — diz
Marihá.
— Americanime (do inglês, Americanime, American + anime,
anime americano) é uma animação produzida nos Estados Unidos, ou, por extensão,
na América do Norte e influenciada pela história em quadrinhos japonesa. Ou,
também, uma animação que mistura os estilos de ambas as mencionadas logo antes.
— diz Hairan.
— E la nouvelle manga (do francês, la nouvelle manga, o novo mangá
ou o romance mangá) é uma história em quadrinhos produzida na França e na
Bélgica, ou por extensão, na Europa e influenciada pela história em quadrinhos
japonesa. Ou, também, uma história em quadrinhos que mistura os estilos de
ambas as mencionadas logo antes. — diz Anne.
— Tem gente que diz que mangá e anime só são bons quando puros, não
quando misturados. — diz Marihá.
— Mas nosso posicionamento é outro. — diz Hairan.
— No próximo capítulo, falaremos sobre o que é rock. — diz Anne.
Capítulo XXI
O que é Rock
— Em resumo, poderíamos afirmar que o rock é,
simplesmente, uma música e dança bastante agitada, de origem americana. — diz
Marihá.
— Mas o rock vai muito além disso. — diz Hairan.
— Pois então, o rock é o termo genérico que define um gênero musical popular
que se formou durante e após a década de 1950. Suas raízes se localizam no rock
and roll e no rockabilly, tendo então emergido nos Estados Unidos no final da
década de 1940 e no início da década de 1950, evoluindo do blues, da música
country e do rhythm and blues; entre muitas outras influências musicais, as
quais ainda incluem o folk, o jazz e a música clássica. Todas as referidas
influências combinadas em uma simples estrutura musical que se baseia no blues,
a qual era rápida, dançante e pegajosa. — diz Anne.
— No final da década de 1960 e no início da década de 1970, o rock desenvolveu
uma porção de subgêneros. Quando foi mesclado com a folk music, com o blues e
com o jazz, nasceram o folk rock, o blues rock e o jazz rock; respectivamente.
Na década de 1970, o rock incorporou influências de diversos outros gêneros,
incluindo a soul music, o funk americano e de muitos ritmos de países
latino-americanos. Ainda na mesma década; o rock gerou uma série de outros
subgêneros, incluindo o soft rock, o glam rock, o heavy metal, o hard rock, o
rock progressivo e o punk rock. Depois, na década de 1980, os novos subgêneros
foram a new wave, o punk hardcore e o rock alternativo. E, finalmente, na
década de 1990, os subgêneros surgidos foram o grunge, o britpop, o indie rock
e o nu metal. — diz Marihá.
— O som do rock quase sempre gira em torno da guitarra elétrica, ou, também, do
violão (no Brasil) ou guitarra clássica (em Portugal e em Angola) e possui um
forte backbeat (contratempo) definido pelo ritmo do baixo
elétrico, do teclado e de vários outros instrumentos, tais como o órgão, o
piano, ou, desde a década de 1970, sintetizadores. Juntamente com a guitarra ou
com o teclado, o saxofone e a gaita são comumente utilizados como instrumentos
solo. Em sua forma pura, o rock possui três acordes, forte e insistente
contratempo e uma melodia cativante. — diz Hairan.
— No próximo capítulo, falaremos sobre o que são pop rock, hard rock e punk
rock. — diz Anne.
Capítulo XXII
O que São Pop Rock,
Hard Rock e Punk Rock
— O pop rock é um gênero musical que combina
elementos da música pop e do rock. — diz Marihá.
— Ele possui um estilo popular, contendo ações calmas e um som suave. — diz
Hairan.
— Já o hard rock é outro subgênero do rock e possui suas raízes do rock de
garagem e psicodélico da metade da década de 1960, tendo se caracterizado por
ser relativamente mais pesado do que a música rock convencional; além do uso de
distorção, uma seção rítmica proeminente, arranjos simples e um som potente,
com riffs pesados de guitarra e solos complexos. — diz Anne.
— A formação tradicional era, geralmente, constituída por bateria, baixo,
guitarra; e, de vez em quando, um teclado, além de um vocalista; o qual, muitas
vezes, valia-se de vocais agudos e roucos. No final da década de 1960, os
termos hard rock e heavy metal eram praticamente utilizados como sinônimos, mas
o último paradoxalmente passou a expressar um estilo de música tocado com ainda
mais volume e intensidade. — diz Marihá.
— Existe ainda outra diferença chave entre ambos os subgêneros: enquanto o hard
rock permaneceu com sua identidade blues e algum swing na
batida (do qual falaremos logo mais), as melodias do metal são comumente
ditadas por riffs agressivos de guitarra, desprovidos de swing.
— diz Hairan.
— Já o punk rock é um movimento musical e cultural que surgiu no meio da década
de 1970 e que possui como principais características músicas simples (as quais
geralmente não passam de três acordes), rápidas e ruidosas, com músicas que
abordem ideias políticas anarquistas, niilistas e revolucionárias. — diz Anne.
— Também abordam em suas letras diversos problemas sociais, tais como o
desemprego, a guerra, a violência e as drogas; ou, até mesmo, o contrário:
assuntos como relacionamentos, diversão e sexo. O visual agressivo e rasgado,
chocante, que escapa dos padrões da moda e da socialização, o linguajar
despudorado, a filosofia faça você mesmo (do it yourself em ingles,
ou, numa sigla, DIY), a imagem anti-ídolo (inclusive, sem ser
forçado a tocar corretamente seu instrumento) e atitudes destrutivas também são
algumas outras características do punk, apesar de que nem todas as bandas
seguem tal padrão. — diz Marihá.
— Opõe-se, sobretudo, aos excessos do rock progressivo, do fusion e do hard
rock; quando, em 1977, invadiu a Inglaterra via os Estados Unidos. — diz
Hairan.
— No próximo capítulo, falaremos sobre o que são heavy metal, jazz e blues. —
diz Anne.
Capítulo
XXIII
O que São Heavy Metal, Jazz e Blues
(Parte I de III)
— O heavy metal, o jazz e o blues são três gêneros
musicais que se correlacionam diretamente com o rock. — diz Marihá.
— O heavy metal (muitas vezes, referido simplesmente como sendo metal) é um
gênero de rock que se desenvolveu no final da década de 1960 e no começo da
década de 1970, em grande parte, no Reino Unido e nos Estados Unidos. Tendo
como raízes o blues rock e o rock psicodélico, as bandas que criaram esse
gênero desenvolveram um espesso e maciço som, cujas principais caracterizações
são as altas distorções amplificadas, prolongados solos de guitarra e batidas
enfáticas. De todos os formatos do rock n' roll, o heavy metal é a forma mais
extrema em questões de volume e de teatralidade. — diz Hairan.
— Antes do final da década, o heavy metal já tinha gerado uma legião de fãs no
mundo todo, conhecidos como headbangers, conhecidos também como
metaleiros em português. — diz Anne.
— Na década de 1980, o glam metal se tornou uma enorme força comercial. O
chamado trash metal tinha cenas mais violentas e estilos mais agressivos,
invadindo o cenário rapidamente, enquanto que outros estilos, tais como o death
metal e o black metal se mantiveram como grandes fenômenos da subcultura do
metal. Na década de 1980, ainda surgiu o power metal, contendo bandas ainda
mais fervorosas. — diz Marihá.
— Desde a metade da década de 1990, conhecidos e populares estilos, tais como
alternative metal e suas vertentes mais famosas: industrial metal, rap metal e
nu metal comumente incorporam elementos do hip hop e do funk americano. Já o
metalcore, que mescla hardcore, punk e metal extremo tem alargado cada vez mais
a definição do gênero. — diz Hairan.
— O metalcore surgiu em 1982, tendo o screamo como forma derivada. — diz Anne.
Capítulo XXIV
O que São Heavy Metal,
Jazz e Blues (Parte II de III)
— Já o jazz é música moderna de origem
afro-americana, muito difundida após a Primeira Guerra Mundial; marcada pelo
improviso, bem como pelas sonoridades e pelos ritmos sincopados, basicamente,
absorvidos do ragtime e do blues. Em sua forma mais conhecida, o jazz é,
sobretudo, vocal ou dançado; em sua forma elaborada, já se destina a um público
de concertos. — diz Marihá.
— O jazz surgiu por volta do início do século XX em Nova Orleãs e em suas
proximidades, tendo, na cultura popular e na criatividade das comunidades
negras que ali habitavam, um de seus espaços de desenvolvimento mais influentes
e relevantes. — diz Hairan.
— A etimologia do nome jazz ainda é incerta. O termo tem suas raízes na gíria
americana e várias derivações têm sugerido esse fato. O jazz não foi aplicado
como música até meados de 1915. — diz Anne.
— A partir do início do seu desenvolvimento, o jazz gerou uma imensa variedade
de subgêneros; incluindo o dixieland da década de 1910, o swing das big
bands das décadas de 1930 e 1940, o jazz latino das décadas de 1950 e
1960 e o fusion das décadas de 1970 e 1980. Dada sua divulgação mundial, o jazz
logo se adaptou a muitos estilos musicais locais; obtendo, dessa forma, uma
enorme variedade melódica, harmônica e rítmica. — diz Marihá.
— O cool jazz, forma de jazz originada na segunda metade da década de 1940,
mais cerebral, disciplinada e contida em comparação às formas anteriores
oriundas do bebop (do qual falaremos logo mais). — diz Hairan.
— Já o swing é um estilo de jazz que obteve uma relativa popularidade durante a
década de 1930, usualmente arranjado para grande orquestra dançante, marcado
por uma batida menos acentuada que a do estilo tradicional do Sul dos Estados
Unidos e bem menos complexo, rítmica e harmonicamente falando, que o jazz
moderno. Remete ainda às músicas das big bands. — diz Marihá.
— Enquanto que o bebop, por sua vez, representa uma das correntes mais
influentes e relevantes do jazz. Seu nome é originário da onomatopeia feita ao
imitar o som das centenas de martelos que batiam no metal durante a construção
das ferrovias americanas, produzindo uma melodia repleta de pequenas notas.
Segundo alguns jazzistas, as melodias ágeis e velozes oriundas do seu estilo
musical se pareciam bastante com o som produzido pelos martelos nas obras das
ferrovias. — diz Hairan.
— O bebop privilegia os pequenos conjuntos, incluindo os trios, os quartetos e
os solistas de grande virtuosismo. — diz Anne.
Capítulo XXV
O que São Heavy Metal,
Jazz e Blues (Parte III de III)
— Mas, muito provavelmente e quase
que certamente, o elemento que sofreu uma maior modificação dentro da revolução
bebop tenha sido o ritmo; com a proliferação de uma série de síncopes
(característica rítmica conhecida pela execução de som em um tempo fraco que se
prolonga até o tempo forte seguinte, gerando um deslocamento da acentuação
rítmica) e de figuras rítmicas bastante complexas. O fraseado é flexível,
nervoso e recheado de saltos que exigem uma técnica instrumental um tanto
quanto desenvolvida. — diz Marihá.
— E, finalmente, é uma forma musical vocal e/ou instrumental que se fundamenta
na utilização de notas tocadas ou cantadas numa frequência baixa; com fins
expressivos, evitando notas de escala maior e usando sempre uma estrutura
repetitiva. — diz Hairan.
— Nos Estados Unidos, originou-se a partir dos cantos de fé religiosa, chamadas
spirituals e de outras formas similares; incluindo os cânticos, os gritos e as
canções de trabalho, todos estes cantados pelas comunidades dos escravos
libertos, com forte raiz estilística na África Ocidental. — diz Anne.
— Suas canções, muitas vezes, continham sutis sugestões ou protestos contra a
escravidão, ou formas de se fugir dela. — diz Marihá.
— O blues tem exercido uma enorme influência na música popular ocidental,
definindo e influenciando o surgimento da grande maioria dos estilos musicais,
entre eles, o jazz, o rhythm and blues, o rock and roll e a música country;
além do ska rocksteady e da soul music, influenciando também na música pop
convencional, e, até mesmo, na música clássica moderna. — diz Hairan.
— Em comparação ao rock, o blues é muito mais leve e suave, possuindo assim,
outra dinâmica e um andamento bem menos acelerado. — diz Marihá.
— Mas, de certa maneira, o blues acabou sofrendo uma forte influência do rock,
assim como o heavy metal e o jazz. — diz Hairan.
— A fusão do rock and roll com o blues é chamada de rock and blues. — diz Anne.
— A propósito: sem dúvidas que o rock é um dos gêneros musicais com mais fusões,
se não for o com mais fusões a outros gêneros musicais. — diz Marihá.
— Pois é, o rock criou inúmeras outras possibilidades dentro da música. — diz
Hairan.
— No próximo capítulo, falaremos sobre o que foi Woodstock. — diz
Anne.
Capítulo XXVI
O que Foi Woodstock
— O Woodstock foi um conhecido
festival de rock do ano de 1969. — diz Marihá.
— Novas versões surgiram nos anos de 1970, 1989, 1994 e 1999; além de festivais
derivados, incluindo o britânico Message to Love e o
holandês Stamping Ground. — diz Hairan.
— O festival original foi exibido para o grande público entre os dias 15 e 17
de agosto de 1969 na fazenda de 600 acres de Max Yasgur, localizada na cidade
rural de Bethel (Estado de Nova Iorque, Estados Unidos). Anunciado como "Uma
Exposição Aquariana: 3 Dias de Paz & Música", o festival deveria
se realizar originalmente na cidade de Woodstock. No entanto, os moradores
locais não concordaram com a ideia, o que levou o evento para a pequena Bethel,
que fica a uma hora e meia de distância. O festival ficou famoso por
exemplificar de vez a era hippie e a contracultura do fim da década de 1960 e
do início da década de 1970. Trinta e dois dos mais conhecidos músicos da época
se apresentaram durante um chuvoso final de semana em frente a meio milhão de
espectadores. E mesmo depois de tentativas posteriores de emular o festival, o
evento original se mostrou como único e lendário; tendo sido memorável como um
dos maiores, melhores e mais completos momentos na história da música popular.
Mais tarde, o evento foi retransmitido em forma de um documentário
cinematográfico de 1970, além de ter sido lançada uma trilha sonora com os
melhores momentos. O documentário lançado no cinema foi indicado ao Óscar de
Melhor Trilha Sonora, Melhor Edição e Melhor Documentário. Em 1994, foi exibida
a versão oficial do diretor, expandida para um total de 225 minutos. E, em
1996, a edição original foi eleita para preservação no Registro Nacional de
Filmes da Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos por seu significado cultural,
histórico ou estético. — diz Anne.
— A propósito: o nome do festival inspirou o nome do passarinho dos quadrinhos,
o amigo do cão Snoopy. — diz Marihá.
— Isso mesmo, o amigo do protagonista de Peanuts (aos quais
fizemos uma menção antes). — diz Hairan.
— No próximo capítulo, falaremos sobre alguns artistas pouco ou nada conhecidos. — diz Anne.
Capítulo XXVII
Alguns Artistas Pouco
ou Nada Conhecidos
— Agora, alguns artistas dos quadrinhos, da
animação e do rock de que muitos de vocês nunca ouviram falar antes! — diz
Marihá.
— Luiz Motta: cantor, compositor,
escritor, instrumentista, filósofo, artista plástico, artesão e webmaster de
Itaperuna. Possui o repertório diversificado. Iniciou sua carreira como
sambista. Entre seus sucessos, estão as músicas Onde Está Você e Que
Te Faça Feliz. É autor do romance literário Caravelas e da
coletânea de poesias curtas Poesias em Cordel. — diz Hairan.
— Ricardo Aquino: cantor, compositor, escritor, instrumentista,
produtor musical e marqueteiro do Rio de Janeiro (cidade). Também possui o
repertório diversificado. Entre seus sucessos, estão as músicas Livre e Não
Fala Mais. Mantém com amigos a banda WoodLab, contendo surf music
moderno e influenciada pelo rock californiano, fazendo espetáculos viscerais.
Além disso, mantém um blog e um canal com o nome de Conheça o Antes do
Show, um bate-papo saudável entre os profissionais, consumidores e
especialistas de música. — diz Anne.
— Almir Correia: animador e autor literário de Curitiba. Autor da
série de animação Carrapatos e Catapultas e dos livros Poemas
Malandrinhos, Anúncios Amorosos dos Bichos, Meu Poema
Abana o Rabo, Babuxa, O Leão Camaleão e O Calo
Carlinhos, entre outras obras. — diz
Marihá.
— Mariana Caltabiano: empresária, publicitária, animadora,
cineasta, autora literária e quadrinista de São Paulo (cidade). Autora das
séries de animação As Aventuras de Gui & Estopa e Zuzubalândia (a
primeira das duas já adaptada como tirinha/webcomic),
das séries de TV live-action Zuzubalândia, Arca de Ninguém e A
Turma da Garrafinha, do filme de animação Brasil Animado e
dos livros Jujubalândia, Arca de Ninguém, Garrafinha e VIPs
- Histórias Reais de um Mentiroso (este último adaptado como o filme
biográfico VIPs), entre outras obras. — diz Hairan.
— Zero Zero: banda de rock de Vila Velha. Seus integrantes são
unidos pelo sonho de libertar o Tibet através da música. Enquanto isso não
acontece, eles se contentam com apresentações esporádicas em galpões abafados,
dividindo a atenção de um público formado por 7 pessoas com uma partida de
futebol numa TV de plasma. Seus shows podem não contar necessariamente com a
presença de um público ou da própria banda, ou ambos, podendo existir apenas no
coração das pessoas. Zero Zero já lançou uma demo chamada surpreendentemente
de Zero Zero com a palavra zero escrita várias vezes na capa e
no CD. Back to Basics é o nome do primeiro disco, que é,
realmente, um disco de 7 polegadas ou vinil pequeno para a maioria das pessoas.
A banda faz um hardcore rápido, gritado e meio torto, influenciado por bandas
punk americanas do início dos anos 80. Zero Zero tem uma sonoridade, que, às
vezes, lembra garage rock, surf music; e, às vezes, apenas uma massa desforme
de sons aleatórios em canções que não passam de 2 minutos de duração. Integrantes:
Juliano Enrico - Vocal, Lucas Bonini - Guitarra, Gustavo Cometti - Guitarra,
Raphael Araújo - Baixo e Gabriel Queiroz - Bateria (sendo Lucas o líder da
banda). — diz Anne.
— Larissa Guerra: baterista, desenhista e pedagoga de São Paulo
(cidade). Headbanger, é conhecida por fazer arte virtual e edição
de áudio. — diz Marihá.
— E Pedro Lins: publicitário, ilustrador e músico de Fortaleza
(Ceará). Toca numa banda de punk rock chamada Pinhead Underground. Em
2013, finalizou um livro de tirinhas e ilustrações sobre a Pinhead
Underground chamado Pinhead Detona!!! sobre esses seus
então 6 frustrantes anos de sua existência. Também tem outro personagem,
chamado Funcionário do Rock, um cara que trabalha num estúdio musical (esse,
até 2013, contava apenas com algumas ilustrações). — diz Hairan.
— No próximo capítulo, falaremos sobre alguns livros recomendados. — diz Anne.
Capítulo Final
Alguns Livros Recomendados
— E, para fecharmos de vez nossa matéria, alguns livros
técnicos dos quadrinhos, da animação e do rock para vocês se informarem muito
mais e melhor! — diz Marihá.
— Curso Completo de Desenho,
Mangá, Volumes
1, 2, 3, 4, 5
e 6 (da Professora Alessandra
Nogueira, baseada na obra de Arthur Garcia). — diz Hairan.
— Curso Completo
de Desenho, Volumes 1, 2,
3, 4 e 5 (de Eugenio Colonnese). — diz Anne.
— Curso Completo
de Violão, Volumes 1, 2 e 3 (de Heraldo Paarman, Marco Prado e
Renata Montanari). — diz Marihá.
— Desvendando os
Quadrinhos, Reinventando
os Quadrinhos e Desenhando Quadrinhos
(de Scott McCloud). — diz Hairan.
— Almanaque dos
Quadrinhos (de Carlos Patati e Flávio Braga). — diz Anne.
— Mangá – Como o
Japão Reinventou os Quadrinhos (de Paul
Gravetti). — diz Marihá.
— Red Rocket 7 –
A Saga do Rock (de Mike Allred). — diz Hairan.
— Heróis e
Super-Heróis no Mundo dos Quadrinhos (de Nildo
Viana). — diz Anne.
— A Guerra dos
Gibis (de Gonçalo Junior). — diz Marihá.
— O Grande Livro
dos Mangás (de Alfons Moliné). — diz Hairan.
— Animaq –
Almanaque dos Desenhos Animados (de Paulo
Gustavo Pereira). — diz Anne.
— Quadrinhos e
Arte Sequencial (de Will Eisner). — diz Marihá.
— E Shazam! (de Álvaro de Moya). —
diz Hairan.
— Então, esperamos que tenham gostado bastante realmente! — diz Anne.
— Muitíssimo obrigadas, muitos abraços e muitos beijos para todos! — dizem
Marihá, Hairan e Anne.
FIM
Referências utilizadas
YAHOO RESPOSTAS: https://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20161127063100AAgb9AX, https://br.answers.yahoo.com/question/index;_ylt=AwrC0CPDav5doj8AM0Xz6Qt.;_ylu=X3oDMTBybGY3bmpvBGNvbG8DYmYxBHBvcwMyBHZ0aWQDBHNlYwNzcg--?qid=20120117193433AAnDLIZ, https://br.answers.yahoo.com/question/index;_ylt=AwrC0CPDav5doj8AMUXz6Qt.;_ylu=X3oDMTByOHZyb21tBGNvbG8DYmYxBHBvcwMxBHZ0aWQDBHNlYwNzcg--?qid=20130205133640AAakI2G, https://br.answers.yahoo.com/question/index;_ylt=AwrC1TEbbP5dah4A_0Lz6Qt.;_ylu=X3oDMTByOHZyb21tBGNvbG8DYmYxBHBvcwMxBHZ0aWQDBHNlYwNzcg--?qid=20080928113452AAVxokU, https://br.answers.yahoo.com/question/index;_ylt=AwrC1TEbbP5dah4AB0Pz6Qt.;_ylu=X3oDMTByNXQ0NThjBGNvbG8DYmYxBHBvcwM1BHZ0aWQDBHNlYwNzcg--?qid=20080516102339AAP7z2A, https://br.answers.yahoo.com/question/index;_ylt=AwrC1TEbbP5dah4AC0Pz6Qt.;_ylu=X3oDMTByMHZ0NG9yBGNvbG8DYmYxBHBvcwM3BHZ0aWQDBHNlYwNzcg--?qid=20090420085508AAI8xi9, https://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20061218092932AAwz4Dv
e https://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20071001182838AA4u8in
WIKIPÉDIA: https://pt.wikipedia.org/wiki/Banda_desenhada, https://pt.wikipedia.org/wiki/Animação, https://pt.wikipedia.org/wiki/Rock, https://en.wikipedia.org/wiki/Comics, https://en.wikipedia.org/wiki/Animation, https://en.wikipedia.org/wiki/Animated_cartoon, https://en.wikipedia.org/wiki/Rock_music, https://es.wikipedia.org/wiki/Historieta, https://es.wikipedia.org/wiki/Animación, https://es.wikipedia.org/wiki/Dibujo_animado e https://es.wikipedia.org/wiki/Rock
WIKCIONÁRIO: https://pt.wiktionary.org/wiki/história_em_quadrinhos, https://pt.m.wiktionary.org/wiki/banda_desenhada, https://pt.wiktionary.org/wiki/animação, https://pt.wiktionary.org/wiki/rock, https://en.wiktionary.org/wiki/comics, https://en.wiktionary.org/wiki/animation, https://en.wiktionary.org/wiki/rock, https://es.wiktionary.org/wiki/historieta, https://pt.wiktionary.org/wiki/animación e https://pt.wiktionary.org/wiki/rock
GOOGLE TRADUTOR: https://translate.google.com/#view=home&op=translate&sl=pt&tl=de&text=história%20em%20quadrinhos, https://translate.google.com/#view=home&op=translate&sl=pt&tl=af&text=história%20em%20quadrinhos, https://translate.google.com/#view=home&op=translate&sl=pt&tl=it&text=desenho%20animado, https://translate.google.com/#view=home&op=translate&sl=pt&tl=de&text=desenho%20animado e https://translate.google.com/#view=home&op=translate&sl=ja&tl=pt&text=hentai
ORIGEM DA PALAVRA: https://origemdapalavra.com.br/palavras/tirinha/, https://origemdapalavra.com.br/palavras/charge/, https://origemdapalavra.com.br/palavras/cartoon/, https://origemdapalavra.com.br/comico/,
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OUTROS SITES:
http://docplayer.com.br/11846538-A-diferenca-entre-charge-cartum-tirinha-e-caricatura.html, http://www.cafecomnoticias.com/2009/03/caricatura-charge-cartoon-no-mundo-da.html,
http://previdenciaecidadania.blogspot.com.br/2011/04/opiniao-atraves-da-charge-do-cartoon-e.html,
https://www.facebook.com/groups/criandohq/permalink/1850354748580388/?comment_id=1850356045246925&reply_comment_id=1850396951909501¬if_t=group_comment¬if_id=1484359129545249,
http://www.legal.adv.br/20020301/a-historia-dos-quadrinhos-no-brasil-e-no-mundo/,
http://www.culturamix.com/cultura/curiosidades/origem-das-historias-em-quadrinhos/,
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https://entretenimento.uol.com.br/noticias/deutsche-welle/2018/05/17/primeira-revista-em-quadrinhos-completa-128-anos.htm, https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/literatura/historia-historia-quadrinhos.htm, https://www.terra.com.br/noticias/1890-primeira-revista-em-quadrinhos,f1489b513e91b0cd661834b16b144153q6jrRCRD.html, https://www.dw.com/pt-br/1890-primeira-revista-em-quadrinhos/a-834103, https://www.todamateria.com.br/historia-em-quadrinhos/, https://fatosdesconhecidos.ig.com.br/de-onde-surgiram-historias-em-quadrinhos/, https://paodiario.org/blog/origem-das-historias-em-quadrinhos/, https://www.bemparana.com.br/noticia/apos-180-anos-pioneiro-da-hq-ganha-dois-livros-traduzidos-para-o-portugues#.XhjKnbDPy1s, https://www.omelete.com.br/quadrinhos/angelo-agostini-pioneiro-dos-quadrinhos, http://www.guiadosquadrinhos.com/personagem/ze-caipora-(jose-corimba)/34202, https://www2.senado.leg.br/bdsf/handle/id/521244 e https://livraria.senado.leg.br/livros-digitais-gratuitos/as-aventuras-de-nho-quim-e-ze-caipora-os-primeiros-quadrinhos-brasileiros-1869-1883-vol-44 e https://www.dicio.com.br/tirar/
Sobre o autor
(por
Marihá Barbosa e Castro, Hairan Zuchelli e Anne Barbosa e Castro)
Marihá Barbosa e Castro: "Conheci o Sávio Christi em eventos de anime, que
ocorreram entre 2006 e 2012. Nessas ocasiões, já sabia que ele se interessava
por cultura japonesa e fazia cosplay. Ao conhecê-lo melhor,
descobri que o Sávio nutre interesse por diversos campos da arte: literatura,
música e artes visuais. Mas o Sávio não é apenas um interessado: também é um
produtor de arte! Ele escreveu inúmeras canções, poesias e histórias. Além
disso, é ilustrador e se empenha também no ramo das caricaturas e das histórias em quadrinhos. Publicou, com incentivo da Lei Rubem Braga, as divertidas aventuras
da dupla Albert & Einstein (história em quadrinhos) e tenho certeza de que
ele ainda guarda muitas histórias na gaveta. Espero que consiga publicar mais
ainda! Sávio é um artista extremamente produtivo e está sempre criando algo
novo! Além disso, é uma pessoa adorável e que aprecia fazer amizades e
compartilhar gentilmente seus desenhos e histórias. Infelizmente, há, ainda, no
mundo, pessoas cuja visão de arte se prende ao ideal de pureza e beleza, do
qual nossos modernistas tentaram nos livrar. Não há misericórdia na minha apreciação
da arte do Sávio: eu a aprecio por tudo aquilo que ele expressa de inusitado,
divertido, inesperado e interessante do universo que é a mente criativa do
nosso querido artista Sávio Christi. Espero que ele consiga o reconhecimento
que merece e que seja feliz fazendo o que gosta: ser artista. Sobre suas
histórias, eu assino embaixo: são divertidíssimas! Vida longa ao Sávio
Christi!"
Hairan Zuchelli: "O Sávio Christi é meu amigão, ele é ótimo! Adoro seus cosplays, seus desenhos e suas histórias e curto seus vídeos, são muito legais e ele é muito carinhoso e lindo! Desejo a ele muitas felicidades e todo o sucesso do mundo!"
Anne Barbosa e Castro: "Conheci o Sávio Christi através da minha
irmã, sempre o achei uma pessoa muito gentil. O Sávio possui um traço único, é
sempre muito fácil saber quando um desenho é dele! Ao mesmo tempo, suas
histórias possuem certa inocência nos enredos e são uma ótima oportunidade para
compreender o mundo, ou, ao menos, tentar por meio das lentes do Sávio! Mas ele parece estar sempre se superando e ter uma
enorme fé em si mesmo, o que é muito inspirador! Ele sempre se mostrou muito
dedicado e empenhado em seus trabalhos, buscando opiniões e críticas
construtivas. Certa vez, o Sávio teve a generosidade de me presentear com duas
revistinhas de sua autoria: as primeiras já publicados da dupla nonsense Albert
& Einstein, ambas autografadas com um pequeno texto superfofo! Tive, então, a
oportunidade de conhecer mais de perto o seu trabalho, e recomendo a todos!"
Agradecimentos especiais
"Bastante e indistintamente a Deus, por me
dar saúde, criatividade e muita vontade de fazer diferença.
Aos parentes e amigos que sempre acreditaram, confiaram e propiciaram condições
para que eu pudesse colocar o meu potencial em prática, incluindo os
comentários, os conselhos e as críticas, validando o que eu faço ou
sugerindo correções e melhorias de algum texto ou história.
Aos que mesmo não sendo de minhas relações diretas, me ajudaram a ter ótimas
ideias, por mais que esse objetivo não existisse inicialmente por parte
deles.
Àqueles que me inspiraram muito com suas produções literárias, histórias
em quadrinhos e demais trabalhos visuais, já que nunca é demais aprender
com os trabalhos de outros autores e artistas.
E, é claro, naturalmente, a minhas amigas pessoais e conterrâneas dos eventos
de anime Marihá Barbosa e Castro, Hairan Zuchelli e Anne Barbosa e Castro; bem
como a todos os colaboradores que me cederam gentilmente seus direitos de nomes
para o Capítulo XXVII: Alguns Artistas Pouco ou Nada Conhecidos."
Contato
do autor
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Ler e ver também:
Relação de obras do Universo Literário Abrangente (2019-2022):
https://saviochristi3.blogspot.com/2020/03/relacao-de-obras-do-universo-literario.html.