Imagino que isso não faça o menor sentido na realidade: eu mesmo, por exemplo, não vejo os quadrinhos como sendo uns desenhinhos gozados em uns quadros e com uns balões expelindo um monte de falas, pensamentos e cantorias (algumas historinhas possuem músicas, não é uma coisa tão comum, mas já existe faz um bom tempo): o que vejo são narrativas exprimindo as ideias e opiniões de quem fez a coisa toda funcionar (mesmo quando a historinha é muda, já que, de qualquer forma, alguém descreveu que personagens e situações deveriam ser utilizadas).
Considerem também minha posição: minhas três principais criações são duas em quadrinhos e uma em livros (a dupla nonsense Albert & Einstein, a equipe de patrulheiros espaciais os Amigos do Universo e a banda musical os Romanoz, respectivamente) e eu não vejo nem as duas primeiras como sendo inferiores à terceira por não serem exatamente da mesma mídia; nem o oposto, muito pelo contrário: para mim, todas têm bastante potencial.
E eu também lhes pergunto: vocês compram quadrinhos baseados em livros e vice-versa (eu próprio transponho uma mídia à outra com bastante frequência, prova disso são os três livros da dupla Albert & Einstein, o livro dos Amigos do Universo e os contínuos quadrinhos da banda os Romanoz, os quais, para mim, não valem a mais; nem a menos só pela troca de mídia; o que significa que, em minha análise, um quadrinho poderia ter sido feito como um livro originalmente e tendo a mesma qualidade técnica e visual e vice-versa)?
Blog baseado em três categorias do site do Yahoo! Respostas: Ilustração e Desenhos, Livros e Autores e Quadrinhos e Animação, contendo curiosidades e informações sobre coisas de que o pessoal não sabe ou não se lembra, além de produções autorais, resenhas críticas e minha lista de materiais de desenho.
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