O que é e o que não é
pleonasmo, parte 1 de 2.
O pleonasmo (conhecido também como redundância) pode ser tanto um vício de linguagem quanto uma figura de linguagem.
O pleonasmo (conhecido também como redundância) pode ser tanto um vício de linguagem quanto uma figura de linguagem.
O pleonasmo literário se
diferencia do pleonasmo vicioso por trazer a repetição de termos só para dar
forte ênfase a algo em um texto e enriquecê-lo, não como algo desnecessário e
inútil e por desconhecimento das normas gramaticais.
O primeiro caso se chama
pleonasmo vicioso, já o segundo caso se chama pleonasmo literário.
No caso de "Eu vi com meus
próprios olhos.", é duplo pleonasmo vicioso: você só vem com seus olhos e
"meus" e "próprios" significam exatamente a mesma coisa.
O pleonasmo vicioso é a repetição
desnecessária e inútil de ideias na mesma expressão, frase ou oração, já o
pleonasmo literário é a repetição como forte ênfase de ideias na mesma expressão,
frase ou oração.
Um excelente exemplo de pleonasmo
literário é "Ele interpretou a si mesmo.", já que, muito embora se
ele se interpretou, só poderia ser ao mesmo, está apenas reforçando bem a
ideia.
O que é e o que não é pleonasmo, parte 2 de 2.
Agora, tem um ex-pleonasmo: "Comparecer pessoalmente.", pois, com o avanço da tecnologia digital, já é possível comparecer através de chamada de videoconferência.
O que é e o que não é pleonasmo, parte 2 de 2.
Agora, tem um ex-pleonasmo: "Comparecer pessoalmente.", pois, com o avanço da tecnologia digital, já é possível comparecer através de chamada de videoconferência.
E quatro casos em que não existem
pleonasmos, só que muitas pessoas afirmaram existirem, sim:
"Amigo pessoal."
(existem amigo virtual, amigo por telefone e amigo por carta.)
"Grande maioria." (Se
você pega 53 pessoas de 100, é maioria, mas não grande, já se você pega 97
pessoas de 100, é grande maioria.)
"Nova criação." (sem
ter o que comentar: quem ou o que já foi criado (a), uma vez criado (a), sempre
será criação, mesmo que bem antiga, a menos que seu autor a desfaça.)
"Certeza absoluta." (a
pessoa pode estar certa em partes, assim como, por exemplo, ela pode estar
certa de que perdoou um antigo desafeto, mas não que ainda quer a amizade dele
(a))."
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