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sábado, 3 de fevereiro de 2018

Dois artigos sobre geografia, história e política.

O Brasil faz fronteira com a França... Fato ou mito?, parte 1 de 2.


Muitos ainda acham que a Guiana Francesa é um território francês. Até era, assim como a Guiana (ex-Guiana Britânica) era do Reino Unido e o Suriname (ex-Guiana Neerlandesa) era dos Países Baixos. Agora, se é ou não verdade que é coletividade territorial única, não se sabe. O que se sabe é que utiliza o Euro como moeda por ser parte da União Europeia, que é lá que fica o centro de lançamentos da Agência Espacial Europeia (o Centro Espacial de Kourou) e que seu PIB (Produto Interno Bruto) é muito maior do que o de qualquer país sul-americano. Só não aparece na lista de PIB por país ou território da América do Sul porque, politicamente falando, é Europeia.

E bem, se levarmos em conta que a Guiana Francesa é parte integral da França, esta faz fronteira com o Brasil, sim. Não em sua totalidade, por de certo. E; por sinal, os Governos do Amapá e da Guiana Francesa não possuem relações amigáveis (ao contrário dos governos do Brasil e da França), é cobrado o visto de qualquer parte do Brasil para a Guiana Francesa (mas não para as partes europeias da França) e são cobrados R$1500,00 para a travessia da Ponte Binacional Franco-Brasileira; que liga o Amapá à Guiana Francesa (além da proibição de veículos de carga, embora não de veículos de passeio).

A propósito: o Amapá é o único estado brasileiro sem travessia terrestre para algum outro. Também vale lembrar que tanto o Amapá quanto a Guiana Francesa são, predominantemente, indígenas.


E em tempo: quase todos os idiomas diferem a grafia de Guiana da de Guiana Francesa, exceções conhecidas para o próprio português e para o italiano. Em francês mesmo, por exemplo, elas se chamam, respectivamente, Guyana e Guyane Française (oficialmente, Guyane apenas).

O Brasil faz fronteira com a França... Fato ou mito?, parte 2 de 2.

Muita gente ainda acha que a Guiana Francesa é um território francês. Ela até era, assim como a Guiana (ex-Guiana Britânica) era do Reino Unido e o Suriname (ex-Guiana Neerlandesa) era dos Países Baixos. Agora, se é ou não verdade que ela é o que se chama de coletividade territorial única, não se sabe. O que se sabe é que ela utiliza o Euro como moeda por ser parte da União Europeia, bem como que é lá que fica o centro de lançamentos da Agência Espacial Europeia (o Centro Espacial de Kourou), até mesmo que seu PIB (Produto Interno Bruto) é muito maior do que o de qualquer país sul-americano. A Guiana Francesa só não aparece na lista de PIB por país da América do Sul porque, politicamente falando, ela é Europeia.

E bem, se levarmos em conta que a Guiana Francesa é parte integral da França, esta faz fronteira com o Brasil, sim. Não em sua totalidade, por de certo. E, por sinal, os Governos do Amapá e da Guiana Francesa não possuem relações amigáveis (ao contrário dos governos do Brasil e da França), é cobrado o visto de qualquer parte do Brasil para a Guiana Francesa (mas não para as partes europeias da França) e são cobrados R$1500,00 para a travessia da ponte que liga o Amapá à Guiana Francesa (além da proibição de veículos de carga, embora não de veículos de passeio).
A propósito: o Amapá é o único estado brasileiro sem travessia terrestre para algum outro. Também vale lembrar que tanto o Amapá quanto a Guiana Francesa são, predominantemente, indígenas.

E em tempo: quase todos os idiomas diferem a grafia de Guiana da de Guiana Francesa, exceções conhecidas para o próprio português e para o italiano. Em francês mesmo, por exemplo, elas se chamam, respectivamente, Guyana e Guyane Française (oficialmente, Guyane apenas).


Porque o Vaticano, Taiwan e Kosovo não fazem parte da Organização das Nações Unidas.

Vaticano: não faz parte porque é a única nação do mundo de cunho religioso em vez de político. Dessa forma, se o Vaticano fosse parte da organização e tivesse que opinar sobre uma briga entre uma nação católica e uma nação islâmica, ele seria acusado de nepotismo por defender a primeira ou de traição por defender a segunda. Ele é membro-observador, mas isso não lhe dá o direito a voto, nem qualquer outro direito. Há quem diga que o Vaticano não pode ser um país, ou porque quem diz isso acha que um país não pode ficar dentro de outro (o Vaticano fica no centro de Roma, capital da Itália, nas proximidades da região do Lácio, de ond
e vem o idioma latim) ou porque quem diz isso é um fanático religioso que se diz protestante. No entanto, o Vaticano possui sua independência reconhecida pela Itália desde 1929.

Taiwan e Kosovo: não possuem as independências reconhecidas atualmente por seus antigos colonos, que são, respectivamente, a China e a Sérvia. Taiwan (conhecida também como Formosa) quer entrar na organização desde 1971 e a China não permite, ao passo que Kosovo quer entrar desde sua independência, que foi em 2008. E o caso de Taiwan é relativamente grande e grave; se; desde que se tornou independente, em 1950, adotou o nome de República da China (sendo que China já era o nome comum da República Popular da China).


A propósito: segundo a ONU, existem 193 países e 61 territórios (embora alguns territórios se tratem de unidades da federação de países europeus em outros continentes; assim como a França possui duas na América Central e outras três distribuídas entre a América do Sul, a África e a Oceania e Portugal e os Países Baixos, respectivamente, duas e três na América Central também; sendo que Porto Rico ainda está para se tornar uma unidade da federação dos estados Unidos fora da América do Norte; ou seja, na América Central). Essa contagem, obviamente, exclui o Vaticano, Taiwan e Kosovo. Porém, segundo a FIFA (Federação Internacional de Futebol), existem 211 países (pelo que alguns com reconhecimento limitado).

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