Diferenças entre deísta, teísta, panteísta, ateu, agnóstico e cético.
Deísta: acredita em Deus e em milagres e revelações espirituais.
Teísta: acredita em Deus, mas não em milagres e revelações espirituais.
Panteísta: acredita em Deus como o centro do universo, tratando Deus
como uma parcialidade do próprio universo.
Ateu: não acredita em Deus e o motivo varia entre um e outro ateu.
Agnóstico: não acredita em Deus até que lhe convençam do contrário por
não possuir conhecimento suficiente, possuindo também muitas incertezas.
Cético: não acredita em pessoas, lugares e coisas que não pode ver, não
se destinando exclusivamente à religião.
Correlações entre as artes e a história, parte 1 de 3.
Correlações entre as artes e a história, parte 1 de 3.
As pinturas rupestres (conhecidas também como arte rupestre e que foram
as primeiras tentativas de se unir textos e imagens para se narrar algo, sendo
tidas, portanto, como os primórdios das histórias em quadrinhos) surgiram no
Período Paleolítico da Idade da Pedra em 4000.000 a.C. É aí que se inicia a
história da arte. Rupestre significa rochoso (a), das rochas.
Inspirada pelas pinturas rupestres, surgiu a primeira tirinha,
presumidamente, na década de 1890. O caso é que não se sabe, de fato, qual foi
a primeira; havendo; no mínimo, três candidatas: The Yellow Kid (que
teria saído em qualquer um dos anos consecutivos entre 1894 e 1897), Os
Sobrinhos do Capitão (The Katzenjammer Kids ou The Captain and The
Kids, que teria saído em 1897 também) e Comic Cuts (que teria saído
em 1890 já em um gibi, ou seja, não passou por algum jornal antes). Por outro
lado, a primeira tirinha para adultos teria sido Krazy Kat (que teria
saído em 1913). A primeira tirinha não foi a primeira história em quadrinhos,
vide as próprias pinturas rupestres, as primeiras charges e os primeiros
cartuns. Dois vídeos de diferentes autores sugerem mais nomes: https://www.youtube.com/watch?v=r0Hkp32PdmE
e https://www.youtube.com/watch?v=xTQSl6cOsGc&t=436s.
As primeiras charges e os primeiros cartuns (considerando que as
charges e os cartuns também são histórias em quadrinhos, já que são narradas em
formas de quadros, possuem personagens estáticas e as falas, pensamentos e
cantorias (algumas histórias em quadrinhos contêm uma ou mais músicas) são
feitas através de balões) surgiram em 1801 e 1841, respectivamente. A charge
surgiu como manifestação política contra a realeza da França e o cartum surgiu
em um concurso de desenho organizado pela realeza do Reino Unido.
Correlações entre as artes e a história, parte 2 de 3.
Correlações entre as artes e a história, parte 2 de 3.
Manifestações como o renascentismo, o cubismo, o expressionismo e o
surrealismo são movimentos artísticos e históricos ao mesmo tempo, já que foram
ambientados em períodos específicos da história e causaram algum tipo de
impacto nas artes visuais, na literatura e na poesia no mundo inteiro. A
poesia, embora seja, tecnicamente falando, um subgênero da literatura, possui
características próprias que a tornam extremamente marcante e independente.
Assim como a literatura, embora seja, tecnicamente falando, uma das muitas
artes visuais (conhecidas no passado como artes plásticas), também é
considerada muito mais como algo à parte.
O Drácula foi criado em 1897 em cima de uma figura histórica, Vlad
Tepes III, conhecido também como Príncipe da Valáquia, Vlad, o
Empalador, Vlad III Draculea (grafado também como Drakulya) ou
"Vladislav" Vlad Țepeș. Seu pai, Vlad II pertencia à Ordem dos
Dragões (Draculs), onde dracul significa filho do dragão em romeno. Isso
é muito bem explicado no livro O Historiador (o segundo da Trilogia Drácula,
lançado entre o livro original (Drácula) e Drácula, o Morto-Vivo). O primeiro
livro é de autoria Bram Stoker, o segundo (de 2005) é de autoria de Elizabeth
Kostova e o terceiro (de 2009) é de autoria de Dacre Stoker e Ian Holt, ambos
os últimos, respectivamente, sobrinho-bisneto e historiador de Bram Stoker.
Determinados chargistas fazem charges políticas (a política faz parte
da história antiga ou atual de um país ou de um território, sendo que o Brasil,
os Estados Unidos e a Argentina são ótimos exemplos disso). No Brasil,
destacam-se como chargistas políticos Ziraldo e os irmãos gêmeos Paulo Caruso e
Chico Caruso, este último pai do artista multimídia Fernando Caruso (bastante
famoso como profissional de audiovisual).
Correlações entre as artes e a história, parte 3 de 3.
Correlações entre as artes e a história, parte 3 de 3.
Monumentos como a Torre de Pisa, o Coliseu, a Torre Eiffel e o Arco do
Triunfo são obras artísticas que representam contextos históricos. Isso também
faz parte da história da arte.
A história é relatada em muitos livros (há quem trate a literatura como
não sendo arte, o que está errado, já que as artes expressam e transmitem
pensamentos e sentimentos. O que significa que a poesia, e, até mesmo, o
roteiro (que é o nome dado ao texto que compõe uma história em quadrinhos ou
uma produção audiovisual) também é arte. Também há histórias em quadrinhos,
livros e filmes com histórias narradas partindo de fatos e eventos históricos.
Em inglês, história verídica é history e história inventada é story,
já em português e em espanhol, ambas são história (historia em
espanhol). No caso, o estrangeirismo estória (estoria em espanhol) já
foi abolido de vez.
Artes que também são esportes como o balé, a capoeira e a ginástica
rítmica têm origens históricas (artes por serem manifestações culturais que
expressam e transmitem pensamentos e sentimentos, bem como esportes por fazerem
com que o corpo se exercite e se movimente bastante).
Estilos de desenho como a caricatura, o realismo e o design
também surgiram em períodos históricos. O estilo de desenho realismo é
diretamente derivado do movimento artístico original, que também inclui outras
artes visuais, a literatura e a poesia, seguindo o exemplo dos outros
movimentos artísticos e históricos já mencionados, bem como de muitos outros
(são tantos que nem dá para listar todos). Não confundir realismo com
naturalismo e vice-versa, sendo que o naturalismo original também inspirou um
estilo de desenho. Além disso, embora o design seja muito mais técnico
do que artístico, a arte exige técnica; e; igualmente, a técnica exige arte.
E, válido de curiosidade, a mistura
entre a caricatura e o realismo resulta na caricatura realista.
(Quem souber de mais exemplos de correlações entre as artes e a história,
pode me passar por e-mail que será creditado (a) na próxima atualização deste
artigo: saviochristi@outlook.com)
Diferenças entre o realismo das artes visuais e o realismo da literatura.
Influenciado pelas teorias materialistas, o realismo surgiu na Europa, na segunda metade do século XIX. No Brasil, seu principal representante foi o escritor Machado de Assis. O marco do realismo na Europa foi registrado em 1857, com a publicação do romance Madame Bovary, do escritor francês Gustave Flaubert.
Diferenças entre o realismo das artes visuais e o realismo da literatura.
Influenciado pelas teorias materialistas, o realismo surgiu na Europa, na segunda metade do século XIX. No Brasil, seu principal representante foi o escritor Machado de Assis. O marco do realismo na Europa foi registrado em 1857, com a publicação do romance Madame Bovary, do escritor francês Gustave Flaubert.
O realismo das artes visuais é bastante diferente do realismo da
literatura, ainda que sejam o mesmo movimento artístico e histórico realmente.
Realismo das artes visuais: retrata as coisas como elas são na realidade por meio de imagens. Isso inclui a miséria e a pobreza, os horrores da guerra e a nudez do corpo humano. O realismo das artes visuais inclui artes como desenho, pintura, escultura, fotografia, gravura e arquitetura. Alguns artistas visuais do realismo incluem os franceses Gustave Courbet (pintor), Édouard Manet (pintor), Honoré Daumier (pintor, gravurista e caricaturista), Jean-François Millet (pintor), Théodore Rousseau (pintor paisagista), Jules Breton (pintor e poeta), Jean-Baptiste Camille Corot (pintor realista) e Auguste Rodin. Outros nomes incluem os brasileiros Georg Grimm, Modesto Brocos, Benedito Calixto Castagneto, Clóvis Graciano (paisagistas) e Candido Portinari (pintor).
Realismo da literatura: retrata as revoltas sociais e da insatisfação política, tendo sido fortemente influenciado por temas como o socialismo e o nacionalismo, bem como pela Revolução Industrial, esta última surgida na Inglaterra. Alguns escritores do realismo incluem Augusto Comte (francês), Karl Marx (alemão), Émile Durkheim (francês), Max Weber (alemão) e Gustave Flaubert (francês). Outros nomes incluem os brasileiros Machado de Assis, Arthur Azevedo e Aluísio de Azevedo, este último irmão mais novo do anterior. Segundo o filósofo americano Hilary Putnam, o realismo de literatura se divide em três tipos: materialismo, metafísica e convergência.
Observação: a literatura, embora seja, tecnicamente falando, parte das artes
visuais, é considerada muito mais como sendo algo a parte.
Referências utilizadas: http://brasilescola.uol.com.br/literatura/realismo.htm,
https://www.suapesquisa.com/realismo/artistas_realismo.htm,
https://www.infoescola.com/movimentos-artisticos/realismo-na-pintura/,
http://historia-da-arte.info/idade-contemporanea/realismo.html,
http://www.soliteratura.com.br/realismo/,
https://almuulin.wordpress.com/2006/11/29/os-tres-tipos-de-realismo-cientifico-de-putnam/
e https://www.estudopratico.com.br/escritores-do-realismo-machado-de-assis-aluisio-de-azevedo-e-outros/.
As histórias em quadrinhos são um tipo de literatura?, parte 1 de 2.
Um artigo feito por uma colega minha de Brasília (atualmente, de Recife) tinha este título: "Porque quadrinhos não são literatura e como isso é ótimo." (o artigo já foi excluído, mas salvei uma cópia do texto original em meu blog muito antes: http://saviochristi3.blogspot.com/2017/01/porque-quadrinhos-nao-sao-literatura-e.html).
As histórias em quadrinhos são um tipo de literatura?, parte 1 de 2.
Um artigo feito por uma colega minha de Brasília (atualmente, de Recife) tinha este título: "Porque quadrinhos não são literatura e como isso é ótimo." (o artigo já foi excluído, mas salvei uma cópia do texto original em meu blog muito antes: http://saviochristi3.blogspot.com/2017/01/porque-quadrinhos-nao-sao-literatura-e.html).
Existem histórias em quadrinhos
que devem ser chamados de literaturas, sim, que são os romances gráficos.
Um romance gráfico é um livro de
história em quadrinhos, não é como um gibi ou um fanzine, que se tratam de
revistas, a segunda das duas não necessariamente em quadrinhos ou só nele (pode
conter também; ou; em vez de histórias em quadrinhos, outras coisas, tais como:
textos de ficção científica, músicas e poesias).
Agora, eu sou autor de histórias
em quadrinhos e livros e possuo personagens existentes em ambas as mídias, pelo
que considero e estimo que autor de quadrinhos não deixa de ser escritor e que
quadrinhos e livros possuem pontos em comum.
As histórias em quadrinhos são um tipo de literatura?, parte 2 de 2.
Em tese, a história em quadrinhos é a mistura entre o desenho e a literatura. O romance gráfico que o diga.
A propósito: muita gente na
internet anda espalhando que mangá não é história em quadrinhos; e; quando
outra gente diz que é, a que espalhou nega. O mangá possui todas as
características oficiais e originais de uma história em quadrinhos, mas renovadas. É a mesma coisa
do que dizer que anime não é animação.
(Alguns livros didáticos sobre a história em quadrinhos (ou sobre a animação em um dos casos) que eu indico: Curso Completo de Desenho Mangá, Volumes 1, 2, 3, 4, 5 e 6 (da Professora Alessandra Nogueira, baseada na obra de Arthur Garcia), Curso Completo de Desenho, Volumes 1, 2, 3, 4 e 5 (de Eugênio Colonnese), Desvendando os Quadrinhos, Reinventando os Quadrinhos e Desenhado Quadrinhos (de Scott McCloud), Mangá – Como o Japão Reinventou os Quadrinhos (de Paul Gravetti), Heróis e Super-Heróis no Mundo dos Quadrinhos (de Nildo Viana), A Guerra dos Gibis (de Gonçalo Junior), O Grande Livro dos Mangás (de Alfons Moliné), Animaq – Almanaque dos Desenhos Animados (de Paulo Gustavo Pereira), Quadrinhos e Arte Sequencial (de Will Eisner) e Shazam! (de Álvaro de Moya))
(Alguns livros didáticos sobre a história em quadrinhos (ou sobre a animação em um dos casos) que eu indico: Curso Completo de Desenho Mangá, Volumes 1, 2, 3, 4, 5 e 6 (da Professora Alessandra Nogueira, baseada na obra de Arthur Garcia), Curso Completo de Desenho, Volumes 1, 2, 3, 4 e 5 (de Eugênio Colonnese), Desvendando os Quadrinhos, Reinventando os Quadrinhos e Desenhado Quadrinhos (de Scott McCloud), Mangá – Como o Japão Reinventou os Quadrinhos (de Paul Gravetti), Heróis e Super-Heróis no Mundo dos Quadrinhos (de Nildo Viana), A Guerra dos Gibis (de Gonçalo Junior), O Grande Livro dos Mangás (de Alfons Moliné), Animaq – Almanaque dos Desenhos Animados (de Paulo Gustavo Pereira), Quadrinhos e Arte Sequencial (de Will Eisner) e Shazam! (de Álvaro de Moya))
Nenhum comentário:
Postar um comentário