O Brasil faz fronteira com a França... Fato ou mito?, parte 1 de 2.
A Guiana Francesa não fica na Europa, mas é uma unidade da federação da França tanto quanto o Amapá é uma unidade da federação do Brasil (e ambas as unidades são fronteiriças; sendo que, inclusive e principalmente, a divisa é feita através do rio Oiapoque, até existem o município de Oiapoque no Amapá e a comuna de São Jorge do Oiapoque na Guiana Francesa).
Desde 1946 que a Guiana Francesa se integrou de vez à França, já que ela tem uma economia frágil e uma população reduzida e ficou com medo de se tornar independente sem possuir recursos suficientes para tanto. No entanto, ela ainda recebe bastantes benefícios e recursos do Governo da França. No passado, a Guiana Francesa serviu de colônia penal para escravos.
A Guiana Francesa não fica na Europa, mas é uma unidade da federação da França tanto quanto o Amapá é uma unidade da federação do Brasil (e ambas as unidades são fronteiriças; sendo que, inclusive e principalmente, a divisa é feita através do rio Oiapoque, até existem o município de Oiapoque no Amapá e a comuna de São Jorge do Oiapoque na Guiana Francesa).
Desde 1946 que a Guiana Francesa se integrou de vez à França, já que ela tem uma economia frágil e uma população reduzida e ficou com medo de se tornar independente sem possuir recursos suficientes para tanto. No entanto, ela ainda recebe bastantes benefícios e recursos do Governo da França. No passado, a Guiana Francesa serviu de colônia penal para escravos.
Em 2010, a Guiana Francesa adotou a própria bandeira (com as mesmas cores das bandeiras da Guiana e do Suriname, suas irmãs de colonização; ou seja, com as cores verde, amarela e vermelha). E de acordo com um boato não confirmado oficialmente e originalmente (e taxado de uma mentira deslavada por determinados brasileiros), desde 2015 que a Guiana Francesa não é ou não seria mais departamento ultramarino da França (nome dado a uma unidade federada da França localizada fora da Europa, em oposição a qualquer unidade federada dela localizada no continente oficial e original, cujo nome dado é departamento metropolitano e existem mais quatro departamentos ultramarinos). Ela agora é ou seria uma coletividade territorial única (ou unificada).
O Brasil faz fronteira com a França... Fato ou mito?, parte 2 de 2.
Muitos ainda acham que a Guiana Francesa é um território francês. Até era, assim como a Guiana (ex-Guiana Britânica) era do Reino Unido e o Suriname (ex-Guiana Neerlandesa) era dos Países Baixos. Agora, se é ou não verdade que é coletividade territorial única, não se sabe. O que se sabe é que utiliza o Euro como moeda por ser parte da União Europeia, que é lá que fica o centro de lançamentos da Agência Espacial Europeia (o Centro Espacial de Kourou) e que seu PIB (Produto Interno Bruto) é muito maior do que o de qualquer país sul-americano. Só não aparece na lista de PIB por país ou território da América do Sul porque, politicamente falando, é da Europa.
O Brasil faz fronteira com a França... Fato ou mito?, parte 2 de 2.
Muitos ainda acham que a Guiana Francesa é um território francês. Até era, assim como a Guiana (ex-Guiana Britânica) era do Reino Unido e o Suriname (ex-Guiana Neerlandesa) era dos Países Baixos. Agora, se é ou não verdade que é coletividade territorial única, não se sabe. O que se sabe é que utiliza o Euro como moeda por ser parte da União Europeia, que é lá que fica o centro de lançamentos da Agência Espacial Europeia (o Centro Espacial de Kourou) e que seu PIB (Produto Interno Bruto) é muito maior do que o de qualquer país sul-americano. Só não aparece na lista de PIB por país ou território da América do Sul porque, politicamente falando, é da Europa.
E bem, se levarmos em conta que a Guiana Francesa é parte integral da França, esta faz fronteira com o Brasil, sim. Não em sua totalidade, por de certo. E; por sinal, os Governos do Amapá e da Guiana Francesa não possuem relações amigáveis (ao contrário dos governos do Brasil e da França), é cobrado o visto de qualquer parte do Brasil para a Guiana Francesa (mas não para as partes europeias da França) e são cobrados R$1500,00 para a travessia da Ponte Binacional Franco-Brasileira; que liga o Amapá à Guiana Francesa (além da proibição de veículos de carga, embora não de veículos de passeio).
A propósito: o Amapá é o único estado brasileiro sem travessia terrestre para algum outro. Também vale lembrar e ressaltar que tanto o Amapá quanto a Guiana Francesa são, predominantemente, indígenas.
E em tempo: quase todos os idiomas diferem a grafia de Guiana da de Guiana Francesa, exceções conhecidas para o próprio português e para o italiano. Em francês mesmo, por exemplo, elas se chamam, respectivamente, Guyana e Guyane Française (oficialmente e originalmente, Guyane apenas).
Porque o Vaticano, Taiwan e Kosovo não fazem parte da Organização das Nações Unidas.
Porque o Vaticano, Taiwan e Kosovo não fazem parte da Organização das Nações Unidas.
Vaticano: não faz parte porque é a única nação do mundo de cunho religioso em vez de político. Dessa forma, se o Vaticano fosse parte da organização e tivesse que opinar sobre uma briga entre uma nação católica e uma nação islâmica, ele seria acusado de nepotismo por defender a primeira ou de traição por defender a segunda. Ele é membro-observador, mas isso não lhe dá o direito a voto, nem qualquer outro direito. Há quem diga que o Vaticano não pode ser um país, ou porque quem diz isso acha que um país não pode ficar dentro de outro (o Vaticano fica no centro de Roma, capital da Itália, nas proximidades da região do Lácio, de onde vem o idioma latim) ou porque quem diz isso é um fanático religioso que se diz protestante. No entanto, o Vaticano possui sua independência reconhecida pela Itália desde 1929.
Taiwan e Kosovo: não possuem as independências reconhecidas atualmente por seus antigos colonos, que são, respectivamente, a China e a Sérvia. Taiwan (conhecida também como Formosa) quer entrar na organização desde 1971 e a China não permite, ao passo que Kosovo quer entrar desde sua independência, que foi em 2008. E o caso de Taiwan é relativamente grande e grave; se; desde que se tornou independente, em 1950, adotou o nome de República da China (sendo que China já era o nome comum da República Popular da China).
A propósito: segundo a ONU, existem 193 países e 61 territórios (embora alguns territórios se tratem de unidades da federação de países europeus em outros continentes; assim como a França possui duas na América Central e outras três distribuídas entre a América do Sul, a África e a Oceania e Portugal e os Países Baixos, respectivamente, duas e três na América Central também; sendo que Porto Rico ainda está para se tornar uma unidade da federação dos estados Unidos fora da América do Norte; ou seja, na América Central). Além disso, a Catalunha, comunidade autônoma da Espanha (cujo idioma oficial e original é o catalão), atualmente, busca sua independência. Essa contagem, obviamente, exclui o Vaticano, Taiwan e Kosovo. Porém, segundo a FIFA (Federação Internacional de Futebol), existem 211 países (pelo que alguns com reconhecimento limitado).
Taiwan e Kosovo: não possuem as independências reconhecidas atualmente por seus antigos colonos, que são, respectivamente, a China e a Sérvia. Taiwan (conhecida também como Formosa) quer entrar na organização desde 1971 e a China não permite, ao passo que Kosovo quer entrar desde sua independência, que foi em 2008. E o caso de Taiwan é relativamente grande e grave; se; desde que se tornou independente, em 1950, adotou o nome de República da China (sendo que China já era o nome comum da República Popular da China).
A propósito: segundo a ONU, existem 193 países e 61 territórios (embora alguns territórios se tratem de unidades da federação de países europeus em outros continentes; assim como a França possui duas na América Central e outras três distribuídas entre a América do Sul, a África e a Oceania e Portugal e os Países Baixos, respectivamente, duas e três na América Central também; sendo que Porto Rico ainda está para se tornar uma unidade da federação dos estados Unidos fora da América do Norte; ou seja, na América Central). Além disso, a Catalunha, comunidade autônoma da Espanha (cujo idioma oficial e original é o catalão), atualmente, busca sua independência. Essa contagem, obviamente, exclui o Vaticano, Taiwan e Kosovo. Porém, segundo a FIFA (Federação Internacional de Futebol), existem 211 países (pelo que alguns com reconhecimento limitado).
Polêmicas envolvendo o Amapá e a Guiana Francesa, parte 1 de 4.
A Guiana Francesa é um ponto estratégico da França para tirar minérios raros do Brasil, principalmente, nióbio, monazitas e cassiterita. A fronteira não é bem guardada e os minérios do Brasil são roubados através dela.
O pior é que o IBAMA e outros órgãos do Governo brasileiro combatem violentamente os garimpeiros brasileiros na região, e dão carta branca e cobertura para os garimpeiros estrangeiros (pura corrupção).
A relação do Brasil com a França azedou desde a Guerra da Lagosta e continua assim até hoje. O que a França não consegue comprar barato do Brasil, ela rouba. E a Guiana Francesa é o ponto de coleta e envio para a Europa de tudo que a França rouba no Brasil.
A guerra da Lagosta, como denominado jocosamente à época pela imprensa, foi um contencioso entre os governos do Brasil e da França, que se desenvolveu entre 1961 e 1963. O conflito ocorreu em Pernambuco e teve uma resolução pacífica.
(Colaboração: usuário Sobrinho do Yahoo! Respostas)
(Colaboração: usuário Sobrinho do Yahoo! Respostas)
Polêmicas envolvendo o Amapá e a Guiana Francesa, parte 2 de 4.
O problema em relação à fronteira entre o Amapá e Guiana Francesa se arrastava por séculos. A França não reconhecia o rio Oiapoque como limite entre a Guiana Francesa e o Amapá, reivindicando para si parte do território no Amapá, ao sul do rio. Contudo, o Tratado de Utrecht, assinado em 1713, pela França e por Portugal, estabelecia o Oiapoque como fronteira entre os dois reinos na América do Sul. Desta maneira, o Brasil, como "herdeiro do Império Português", alegava que tinha direito sobre as terras ao sul do rio. Esta disputa territorial ficou conhecida como "Questão do Amapá".
São chamados tratados ou paz de Utrecht (ou de Utreque) os acordos que, firmados na cidade de Utrecht, nos Países Baixos, puseram fim à guerra da sucessão espanhola, na qual entraram em conflito interesses de várias potências europeias. Tais tratados se iniciaram em 11 de abril de 1713.
São chamados tratados ou paz de Utrecht (ou de Utreque) os acordos que, firmados na cidade de Utrecht, nos Países Baixos, puseram fim à guerra da sucessão espanhola, na qual entraram em conflito interesses de várias potências europeias. Tais tratados se iniciaram em 11 de abril de 1713.
A situação se agravou a partir de 1895, quando tropas francesas invadiram o território brasileiro até ao rio Araguari, apropriando-se de aproximadamente 260 mil km². A questão necessitou de uma arbitragem internacional na Suíça. O Brasil enviou o Barão de Rio Branco para resolver o problema, já que ele também havia liderado a comitiva que venceu uma questão territorial com a Argentina. A equipe brasileira foi bem preparada, enquanto a França enviou diplomatas com pouco conhecimento, já que estava mais interessada na colonização da África. Desta maneira, no dia 1º. de dezembro de 1900, o tribunal na Suíça expediu a decisão favorável ao Brasil. Como resultado, o país incorporou 260 mil km² ao seu território.
(Colaboração: usuária MJucara do Yahoo! Respostas)
Polêmicas envolvendo o Amapá e a Guiana Francesa, parte 3 de 4.
A culpa de o Brasil ser roubado pela França é do Brasil. Por ser tido como Terra de Ninguém e incapaz de garantir sua integridade, a França utiliza sua ex-colônia para tirar vantagem do Brasil. A Guiana Francesa é um ponto estratégico da França para tirar minérios raros do Brasil, inclusive e principalmente, nióbio, monazitas e cassiterita. A fronteira não é bem guardada e os minérios são roubados através dela. Há um ano, as coisas não estavam bem no departamento ultramarino.
Polêmicas envolvendo o Amapá e a Guiana Francesa, parte 3 de 4.
A culpa de o Brasil ser roubado pela França é do Brasil. Por ser tido como Terra de Ninguém e incapaz de garantir sua integridade, a França utiliza sua ex-colônia para tirar vantagem do Brasil. A Guiana Francesa é um ponto estratégico da França para tirar minérios raros do Brasil, inclusive e principalmente, nióbio, monazitas e cassiterita. A fronteira não é bem guardada e os minérios são roubados através dela. Há um ano, as coisas não estavam bem no departamento ultramarino.
A Guiana Francesa deixou de ser um território em 19 de março de 1946 para ser um departamento. Por isso, os franco-guianenses utilizam o Euro como moda local, o centro de operações da Agência Espacial Europeia fica na Guiana Francesa e seus cidadãos votam na Presidência da República e no Congresso da França. Sem esquecer que ela é, ao lado do Amapá, responsável pela Ponte Binacional Franco-Brasileira. A França possui 101 departamentos (equivalentes a estados), sendo 18 metropolitanos (da Europa), estes distribuídos em 27 regiões e 05 de outros continentes (02 da América Central, 01 da América do Sul, 01 da África e 01 da Oceania, este último desde 2011). Cada departamento possui suas comunas (equivalentes a municípios), totalizando 36.681 comunas.
A propósito: os nazistas queriam transformar o Amapá em Guiana Alemã e roubar a Amazônia. O projeto Guiana era o plano alemão de invadir a maior floresta do mundo, que incluía a construção de hidrelétricas e a exploração de minerais. Lembrando e ressaltando que existem cinco Guianas: Guiana, Suriname, Guiana Francesa, Amapá (Brasil) e Ciudad Guayana (Venezuela), ainda que muitos não reconheçam as duas últimas. Nem seria preciso mencionar que a Guiana Francesa, além de não ser um país, pertence à França, pois o nome já indica isso.
(Colaboração: usuários Zy®n e Noam Chomsky do Yahoo! Respostas)
(Colaboração: usuários Zy®n e Noam Chomsky do Yahoo! Respostas)
Polêmicas envolvendo o
Amapá e a Guiana Francesa, parte 4 de 4.
A Questão do Amapá, também
conhecida como Contestado Franco-Brasileiro se refere a uma disputa
de limites envolvendo França e Brasil, no final do século
XIX, agravada a partir de 1895.
A França não reconhecia o rio
Oiapoque como limite entre a Guiana Francesa e o Amapá,
reivindicando para si parte do território no Amapá, ao sul daquele rio, região
que havia sido ocupada por colonos franceses. Mas o Tratado de Utrecht,
assinado em 1713 pela França e por Portugal, estabelecia o
Oiapoque como fronteira entre os dois reinos na América do Sul, pelo que o
Brasil, como "herdeiro do Império Português", alegava o direito de
exercer soberania sobre as terras ao sul daquele curso fluvial.
Tropas francesas invadiram o
território brasileiro até ao rio Araguari, subtraindo do Brasil
aproximadamente 260.000 km². O árbitro da questão foi Walter Hauser,
presidente da Suíça, cujo laudo pericial, expedido em 1º. de
dezembro de 1900 foi favorável ao Brasil.
(Referências utilizadas: http://www4.ap.gov.br/Portal_Gea/historia/dadosestado-contestado.htm,
https://web.archive.org/web/20110917091810/http://www4.ap.gov.br:80/Portal_Gea/historia/dadosestado-laudosuico.htm
e http://www.webartigos.com/articles/4873/1/o-arbitramento-no-amapa/pagina1.html)
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