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quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

Dois artigos sobre transtornos mentais e um sobre política, 2ª. edição.

Etimologias exatas das palavras louco, psicopata e retardado, 2ª. edição.

Louco é uma palavra que só existe em português, espanhol e galego, no segundo sentido, LOCO. Vem do árabe, LAUQA, “tonto”, “bobo” ou “tolo”.

Psicopata se formou no século XIX e vem do alemão,
PSYCHOPATISCH, criada a partir do Grego PSYKHÉ, “mente” ou “alma”, mais PATHOS, “sofrimento”, “doença” ou “enfermidade”.

E retardado vem do latim, RETARDARE, “fazer demorar”, de RE-, prefixo intensificativo, mais TARDARE, “atrasar” ou “demorar”, de TARDUS, “o que atrasa” ou “o que vem depois”. Também é particípio passado do próprio verbo original, “retardar”.

Referências utilizadas:
https://origemdapalavra.com.br/site/palavras/louco/https://origemdapalavra.com.br/site/palavras/psicopata/ e https://origemdapalavra.com.br/site/palavras/retardado/.

Diferenças entre louco, psicopata e retardado, 2ª. edição.

Louco: alguém que age pelo excesso de emoções. Quem sofre de loucura (conhecida também como insanidade) não tem más intenções e faz coisas que desafiam e violam a realidade. O louco é, simplesmente, uma pessoa sem consciência do que faz, podendo ser extremamente agressivo e perigoso, dependendo bastante do grau da doença.

Psicopata: ao contrário do louco, é alguém que age pela ausência de emoções. Quem sofre de psicopatia (conhecida também como transtorno da personalidade antissocial) é duro, frio e calculista ao extremo, não liga para o que é certo, sabe exatamente o que está fazendo, manipula qualquer pessoa, lugar ou coisa a sua volta e forja uma personalidade totalmente diferente da verdadeira. Nem todo psicopata é criminoso, mas, caso seja, não necessariamente é um assassino sequencial.

E retardado: existe a par do louco e do psicopata, sendo alguém com baixo desenvolvimento intelectual. Quem sofre de retardamento (conhecido também como deficiência mental) tem bastante dificuldade de aprendizado, é taxado de estúpido por muita gente e não interage normalmente com todo mundo.
Observação: loucura, psicopatia e retardamento são termos bastante arcaicos e ofensivos, sendo então preferíveis as já citadas variantes insanidade, transtorno da personalidade antissocial e deficiência mental. O mesmo vale para o termo doença, que é recomendável substituir pela variante transtorno.

Porque Brasília não possui mais prefeito, 2ª. edição.


Em Washington, D.C. (capital federal dos Estados Unidos, localizada no Distrito de Colúmbia), seus cidadãos não votam no Congresso Federal porque a Constituição Federal dos Estados Unidos não permite. Não é pela ausência de um governador, já que Buenos Aires (capital federal da Argentina, localizada no Distrito Federal) tem direito a votos no Congresso Federal.

No caso de Brasília (capital federal do Brasil, localizada no Distrito Federal brasileiro), já existiu a Prefeitura do Distrito Federal, mas ela foi extinta após sete anos e nove prefeitos (ou seja, entre 1960 e 1967). O cargo de prefeito foi substituído pelo de governador para dar um determinado cargo público a um ex-governador.

Como Brasília não possui mais prefeito, o administrador (governador no caso) recebe um salário muito maior do que deveria.

A propósito, Washington, D.C. reclama que quer ter representantes no Congresso Federal, sonhando em se tornar um novo estado da federação (província da federação na Argentina), só que a capital federal dos Estados Unidos não precisa chegar a tanto: basta que a Constituição dos Estados Unidos dê direito a voto aos cidadãos da capital federal. Até porque, um estado (província na Argentina) precisa de muitos municípios (condados nos Estados Unidos e departamentos na Argentina) e transformar um local criado única e exclusivamente para ser a capital federal de seu país em um novo estado da federação não faz o menor sentido.

Quanto ao mais, qualquer que seja a nomenclatura utilizada em qualquer uma dessas três capitais federais para designar seu administrador; quer seja governador, quer seja prefeito, a pessoa é governador e prefeito ao mesmo tempo. No caso de Brasília, o governador e os deputados distritais comparecem a reuniões dos prefeitos e dos vereadores das capitais estaduais. Igualmente, nos casos de Washington, D.C. e Buenos Aires, os prefeitos e os vereadores (conselheiros nos Estados Unidos e na Argentina) comparecem às reuniões dos governadores e deputados estaduais (representantes estaduais nos Estados Unidos e deputados provinciais na Argentina).

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