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sábado, 2 de setembro de 2017

Clemência, Compaixão e Condolência.

A internet já foi um local onde se podia transitar normalmente, mas isso já tem muito tempo. Atualmente, o que mais vemos são pessoas extremamente cruéis e desumanas, podendo até ser bem piores do que parecem.

Tem gente que não entende que as pessoas são diferentes e livres (muitas ainda acham que devem me humilhar e ofender "apenas" por não gostarem de meus desenhos, por exemplo, sendo que os que gostam não mentem) e que expor as outras ao ridículo é algo errado (não se ganha nada com isso, até porque, o próprio expositor também está exposto, ainda que com o modo anônimo, permitido em muitos sites, incluindo o Yahoo! Respostas, Blogger, Ask.fm e Curious Cat, já que seu texto está visível em público e ele (o expositor) pode ser apontado como aquele anônimo que postou aquela coisa).

Recentemente, minha psicóloga, Doutora Daniela Reis e Silva e minha homeopata e pediatra, Doutora Vera Lúcia Taqueti Machado me disseram duas verdades: que só o que sei fazer da vida para receber pagamento e reconhecimento é produzir arte e que o dia em que eu morrer, muito mais pessoas irão lamentar do que comemorar. E isso o que elas me disseram, além de ter bastante peso, também tem bastante clareza, coerência e profundidade.

Ainda não sei o que se ganha provocando e propagando crueldade e desumanidade, mas, seja qual for o pagamento, não é algo que me agrade e interesse. Fora que também não mencionei as pessoas que cortam fora as outras de seus perfis das redes sociais só porque se cansaram de aguentá-las ou de fingir que querem sua amizade. Não entrarei no mérito ou questão da síndrome de Asperger (algo de que não tenho culpa e cura de possuir), pois minha atual filosofia de vida é a seguinte: "O que vale não é só o que vocês pensam e sentem: o que os outros pensam e sentem também tem que valer, e, além disso, não é porque os outros estão na mesma situação do que vocês que eles são melhores!".


Também não sou louco, psicopata, retardado, lixo e vagabundo, nem alguém que precisa transar e correr o risco de pegar uma doença sexualmente transmissível ou chifrada (e eu sei que há muitas mulheres decentes, dignas e honradas, só que também sei que fazer sexo "somente" para poder constar é algo que não tem propósito e sentido): sou "simplesmente" alguém atrás de ter seus direitos, deveres e razões reconhecidos, respeitados e valorizados, ainda que de forma póstuma. É melhor parar por aqui por de vez.

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