Passei mais de 20
anos querendo e precisando entender o próprio comportamento e não achei a
palavra certa. Até que, neste ano, um dos mais conceituados e cultos membros de
minha família me ajudou a identificar o termo exato: medo de ser invasivo.
Foi bem assim:
quando eu via pessoas que já conhecia acompanhadas de pessoas que ainda não
conhecia, não falava com ninguém, jamais supus o real motivo disso tudo, até
que esse meu parente descobriu a coisa toda sozinho e por conta própria.
Inclusive e
principalmente, no ano de 2000, vi em um boliche, o finado Top Strike, daqui da
capital estadual três garotas que estudaram na mesma escola do que eu, a Escola
Monteiro Lobato-CEMS, elas eram duas séries abaixo da minha, e, no dia
seguinte, uma delas disse que me viu por lá.
Eu poderia e
deveria ter falado com elas na hora, são pessoas super bacanas e descoladas,
sendo que a primeira e terceira são, respectivamente, a melhor amiga e a prima
da segunda.
E bem, neste ano
de 2017, após algumas conversas com familiares e vizinhos, percebi que não
tinha nada a ver (e continua não tendo!) não falar com pessoas nas
circunstâncias e condições descritas logo acima e superei de vez essa barreira
toda!
Mas sabem que, por
um lado, foi até bom, já que, já que, no ano de 2010, reconheci publicamente em
meio a um espetáculo musical um antigo contato meu do Yahoo! Respostas do
interior do estado (uma mulher 04 anos mais velha do que eu e com quem sempre
me identifiquei bastante até quebrar a cara!), descobri acidentalmente que
moramos no mesmo estado da federação e passei a querer conhecê-la pessoalmente.
O caso foi que, no
ano de 2013, ela me cortou fora de suas relações, alegando que fui tão grosso
com ela que ela não quer mais olhar para minha cara, fato este que jamais
aconteceu, e, tendo ou não acontecido, nunca proibi ninguém de se entender
comigo por nada e essa mulher também sabe se expressar perfeitamente bem de
verdade!
Significa que,
muito embora estivesse errado em não conversar com as pessoas que já conhecia
acompanhadas das que não conhecia, foi até bom isso haver ocorrido em um dos
casos: já pensaram se eu imaginasse que ela era agradável e simpática
pessoalmente, e, depois, descobrisse de vez que as aparências enganam (e enganam
mesmo!)?
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