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terça-feira, 9 de maio de 2017

Cada Obra, Uma Sentença!

Um usuário do grupo do Facebook Bate-papo Ilustrado, o Bruno postou um artigo mais recentemente, onde aparece a notícia do trágico fim da principal criação de outro autor, eis o link da matéria: https://oglobo.globo.com/sociedade/ilustrador-mata-personagem-que-virou-simbolo-da-extrema-direita-21308320?utm_source=Facebook&utm_medium=Social&utm_campaign=O+Globo.

Abaixo, minha resposta a ele:

"Penso e sinto que cada autor deve fazer aquilo que considerar e estimar melhor para suas criações!

Utilizarei eu próprio como exemplo, eis os nomes de minhas principais criações e atual status de cada uma:

A dupla nonsense Albert & Einstein (conhecida também como a Dupla do Barulho) (em quadrinhos e desde 1994): As séries de quadrinhos Albert & Einstein e A Dupla do Barulho entrarão em nova fase a partir do ano que vem: as primeiras edições traziam tirinhas, charges e cartuns. Agora, cada edição trará três histórias completas ou uma em duas partes e outra em uma, uma tirinha (tira diária, prancha dominical ou yonkoma, está última em estilo mangá), charge, cartum ou notícia fictícia e uma atividade (passatempo ou colorir). Já as séries de atividades Pacatempos e Pulando a Cerca não sofrerão alterações.

A equipe de patrulheiros espaciais os Amigos do Universo (conhecida também como os Detetives Espaciais) (em quadrinhos e desde 2003): Após as séries de quadrinhos Os Amigos do Universo, Um Conto dos Amigos do Universo, A Princesa Astral, Os Detetives Espaciais e Arigatô aos Amigos do Universo (esta última em estilo mangá), já está prevista para este ano a série Olá aos Amigos do Universo (um reboot da franquia, com textos e desenhos renovados).

E a banda musical os Romanoz (conhecida também como a Maior Banda Musical do Pedaço) (em livros e desde 2006): A partir do ano que vem, a série de livros Os Romanoz passará a trazer mais detalhes e informações, novos elementos interativos e enredo atualizado.

E respondendo a sua pergunta com mais exatidão e precisão: em todos os meus anos como desenhista, escritor e roteirista, não quis; nem precisei matar nenhuma de minhas criações mais conhecidas e populares, mas ou esse autor queria fazer mais sucesso ou estava na ruína e decadência, as principais editoras de quadrinhos americanas fazem muito essa coisa toda de matar personagens, só que eles ressuscitam personagens demais em tempo de menos!".

Um amigo meu do Fórum Melhores do Mundo (MDM) / Interney.net, o também desenhista Luiz Felipe Oliveira Champloni ainda deu seu posicionamento oficial e original quanto a isso:

"Esse caso do Pepe foi mais uma forma que o criador arranjou de resguardar o personagem,pois ele vem sendo usado há tempos na internet por grupos neonazistas".


Resumindo a coisa toda com bastante clareza, coerência e profundidade: quem cria algo, ao tomar uma decisão qualquer envolvendo sua obra ou produção, está sujeito a comentários, conselhos e críticas, independente da natureza de cada pessoa que fez sua manifestação!

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